*Por Martha Marques Nogueira
Escolher entre cartão alimentação ou cartão refeição pode parecer uma decisão simples — mas, na prática, envolve muito mais do que preferência. Essa escolha impacta diretamente a rotina dos colaboradores, o clima organizacional, os custos da empresa e até os incentivos fiscais. Por isso, vale a pena entender bem as diferenças entre os dois e avaliar o que faz mais sentido para o seu negócio.
🔺 A diferença entre o cartão alimentação e o cartão refeição
🔺 O que diz o PAT e como garantir isenção de encargos
🔺 O que é permitido comprar com cada tipo de cartão
🔺 Como adaptar o benefício ao home office
🔺 Como definir o valor ideal para o benefício
🔺 Um teste prático para ajudar o RH a escolher
🔺 Perguntas e respostas para tirar todas as dúvidas
Continue com a leitura e veja como tomar uma decisão mais inteligente e vantajosa para a sua empresa e seu time!
Entenda como o cartão alimentação funciona na prática e por que ele é uma escolha estratégica para cuidar do time e do negócio.
O cartão alimentação é um benefício oferecido pelas empresas para que seus colaboradores possam comprar alimentos em supermercados, açougues, hortifrutis e similares. Diferente do cartão refeição, que é voltado para refeições prontas, o alimentação permite que o trabalhador monte sua própria cesta de compras — de acordo com suas necessidades e preferências.
E tem mais: quando a empresa opta pelo cartão alimentação ou cartão refeição dentro das regras do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador), ela pode ter vantagens fiscais sobre o valor do benefício. Isso significa economia e mais previsibilidade no orçamento.
Outro ponto importante é a autonomia que esse tipo de cartão dá ao colaborador. Ele pode decidir como usar o valor, escolhendo alimentos mais saudáveis ou complementando a alimentação da família, o que contribui para o bem-estar e até para a produtividade no trabalho.
Além disso, a gestão do benefício via cartão digital — como o Ticket Alimentação — reduz a burocracia para o RH, permite controle de gastos e ainda ajuda a empresa a reforçar sua reputação como um bom lugar para trabalhar.
Saiba o que é o Programa de Alimentação do Trabalhador e como ele impacta a concessão de benefícios na sua empresa.
Na hora de decidir entre cartão alimentação ou cartão refeição, é fundamental entender o que diz o PAT. Criado pelo governo federal, o programa incentiva as empresas a oferecerem benefícios de alimentação aos seus colaboradores, promovendo saúde e qualidade de vida — e, em troca, concede vantagens fiscais.
Para participar do PAT, a empresa precisa se cadastrar e seguir algumas regras, como usar o benefício exclusivamente para alimentação e contratar um fornecedor que opere dentro das normas, como é o caso da Ticket. Ao fazer isso, ganha isenção de encargos sociais e trabalhistas sobre o valor concedido (como INSS e FGTS), além de poder deduzir parte dos custos no Imposto de Renda, no caso de empresas do regime de lucro real.
Ou seja, escolher cartão alimentação ou cartão refeição com base no PAT é uma estratégia inteligente para o financeiro da empresa também.
Ah, e tem mais: para que tudo isso funcione direitinho, é essencial que o valor concedido seja usado da forma correta. Por isso, a escolha do fornecedor e a comunicação com os colaboradores fazem toda a diferença. No caso da Ticket, por exemplo, a empresa conta com orientação completa sobre o PAT e ferramentas que ajudam o RH a garantir o uso adequado do benefício.
Entenda como cada benefício funciona na prática e qual se encaixa melhor no dia a dia do seu time.
Na dúvida entre cartão alimentação ou cartão refeição, vale observar onde e como cada um pode ser utilizado. A principal diferença está no tipo de estabelecimento onde o benefício é aceito — e isso influencia diretamente na rotina dos colaboradores.
O cartão alimentação, como o Ticket Alimentação, é voltado para compras em locais como supermercados, padarias, hortifrutis e açougues. Ele permite que o colaborador leve os ingredientes para casa e prepare suas refeições como preferir. Já o cartão refeição, como o Ticket Restaurante, é aceito em restaurantes, lanchonetes, cafés e outros locais que oferecem comida pronta para consumo imediato.
Empresas cujos colaboradores têm acesso a refeitório, cozinha ou tempo para levar marmita de casa podem se beneficiar mais com o cartão alimentação. Por outro lado, se a equipe trabalha em campo ou em locais onde não há estrutura para refeições, o cartão refeição costuma ser a melhor escolha.
Inclusive, muitas empresas optam por oferecer os dois — garantindo flexibilidade e autonomia para cada pessoa decidir o que é mais útil na sua rotina.
Evitar o uso indevido do benefício é essencial para manter as vantagens do PAT e garantir que ele cumpra seu papel.
Uma dúvida comum entre empresas e colaboradores é sobre o que pode ou não ser comprado com o cartão alimentação ou cartão refeição. E a resposta está diretamente ligada ao tipo de benefício e às regras do PAT.
No caso do cartão alimentação, o uso é restrito à compra de alimentos in natura ou industrializados para preparo em casa. Exemplos: arroz, feijão, legumes, carnes, laticínios e até alimentos congelados. Já o cartão refeição deve ser usado em refeições prontas, como pratos executivos, self-service ou lanches em restaurantes e padarias.
Mas atenção: há itens que não podem ser adquiridos com nenhum dos dois cartões, mesmo que estejam disponíveis no estabelecimento. Entre eles:
O uso incorreto pode fazer a empresa perder os incentivos fiscais do PAT. Por isso, é importante orientar os colaboradores sobre as regras e, sempre que possível, contar com fornecedores que ajudem a monitorar o uso correto — como a Ticket, que oferece suporte completo ao RH e recursos para promover o uso consciente do benefício.
Mesmo fora da empresa, o benefício continua sendo relevante — e pode ser ainda mais valorizado por quem trabalha de casa.
Com a popularização do trabalho remoto, muitas empresas se perguntam se ainda faz sentido oferecer cartão alimentação ou cartão refeição. A resposta é sim — e, em muitos casos, com ainda mais impacto positivo.
No home office, o colaborador precisa organizar suas refeições por conta própria. Isso significa que tanto o cartão alimentação, para comprar mantimentos e preparar a comida em casa, quanto o cartão refeição, para pedidos via apps ou restaurantes próximos, continuam sendo extremamente úteis.
O que muda é a forma como o benefício é utilizado — e como a empresa se comunica com o time sobre essa flexibilidade. Por isso, entender o perfil dos colaboradores é fundamental para ajustar o tipo de cartão e o valor oferecido.
Além disso, soluções como o Ticket Alimentação e o Ticket Restaurante contam com ampla aceitação, integração com apps de delivery e a praticidade do pagamento por aproximação, o que facilita ainda mais o uso no dia a dia remoto.
Acertar no valor do benefício é tão importante quanto escolher o tipo certo — e há dados que ajudam nessa conta.
Depois de decidir entre cartão alimentação ou cartão refeição, o próximo passo é definir quanto oferecer. E aqui entra uma dúvida comum: qual é o valor justo?
A resposta vai depender de alguns fatores, como:
Para ajudar nessa escolha, a Ticket oferece acesso à Pesquisa +Valor, feita em parceria com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados). Essa pesquisa traz a média de preços praticados em diferentes regiões do país, tanto para alimentação quanto para refeição. Com esses dados, é possível ajustar o valor de forma mais justa e estratégica — sem desperdício e sem defasagem.
Além disso, revisar os valores periodicamente é essencial. A inflação de alimentos pode corroer o poder de compra do benefício ao longo do tempo. A boa prática é fazer uma avaliação anual e considerar ajustes que mantenham o benefício relevante e competitivo.
Dê alguns passos simples para descobrir qual benefício se encaixa melhor no dia a dia da sua empresa.
Se você ainda está em dúvida entre oferecer cartão alimentação ou cartão refeição, que tal fazer um teste rápido? Responder às perguntas abaixo pode ajudar a clarear o caminho.
🔺 Sim → O cartão alimentação pode ser mais útil.
🔺 Não → O cartão refeição pode ser mais prático.
🔺 Sim → Vale a pena considerar o cartão refeição.
🔺 Não → O cartão alimentação pode ser mais vantajoso.
🔺 Sim → Os dois benefícios podem fazer sentido, dependendo do perfil da equipe.
🔺 Não → Avalie conforme a estrutura física e as opções do entorno.
🔺 Sim → Oferecer o mesmo (ou mais) pode manter sua empresa competitiva.
🔺 Não → Pode ser uma chance de se destacar.
🔺 Sim → Escolha um fornecedor como a Ticket e siga as regras do PAT para garantir essas vantagens. Clique aqui e contrate agora mesmo o benefício de alimentação mais adequado para a sua empresa!
Com base nas respostas, você pode optar por um dos dois cartões — ou até pelos dois, oferecendo mais liberdade para o colaborador. O importante é que o benefício faça sentido para a rotina da equipe e para a realidade da empresa.
Tire as dúvidas mais comuns antes de definir o melhor benefício para a sua empresa.
O cartão alimentação é usado para comprar alimentos em mercados, padarias e hortifrutis, enquanto o cartão refeição é aceito em restaurantes, lanchonetes e locais que vendem refeições prontas.
Sim! Muitas empresas adotam essa prática para dar mais flexibilidade ao time. Isso pode, inclusive, ser um diferencial competitivo na atração e retenção de talentos.
Não existe um valor fixo para o benefício, exceto se estabelecido em convenção coletiva. Mas é importante que o benefício seja suficiente para atender às necessidades da equipe. A Pesquisa +Valor pode ajudar a definir esse valor com base em dados reais.
Empresas inscritas no PAT e que seguem as regras do programa têm isenção de encargos como INSS e FGTS sobre o valor concedido, além de poder deduzir parte dos custos do Imposto de Renda (no regime de lucro real).
Não é recomendado. O pagamento em dinheiro descaracteriza o benefício e a empresa perde o direito às vantagens fiscais previstas no PAT. Além disso, não há garantia de que o valor será usado com a finalidade correta.
Escolher entre cartão alimentação ou cartão refeição não precisa ser uma dor de cabeça. Com as informações certas e uma boa análise do perfil da sua equipe, é possível tomar uma decisão alinhada à realidade da empresa e às necessidades do time.
Seja qual for a escolha — ou mesmo se você decidir oferecer os dois — contar com um parceiro como a Ticket faz toda a diferença. Além de produtos amplamente aceitos em todo o Brasil, a Ticket oferece apoio completo para o RH, integração com apps, relatórios de uso e a segurança de operar conforme as regras do PAT.
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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.
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