*Por Martha Marques Nogueira
Quer diminuir o número de faltas no trabalho e ainda aumentar o engajamento da equipe? Comece olhando para o bem-estar. Programas estruturados, que cuidam de verdade das pessoas, têm mostrado impacto direto na redução do absenteísmo — e os números não deixam dúvidas.
De acordo com o relatório ROI do Bem-Estar 2024, da Wellhub, 93% dos líderes de RH afirmam que essas iniciativas ajudam a reduzir as ausências. E mais: 91% notaram queda nas faltas por problemas de saúde, enquanto 95% observaram menos licenças médicas. Ou seja, cuidar da saúde física, mental, social e profissional das pessoas, além de ser um gesto de empatia, é uma forma prática de manter as equipes presentes, produtivas e motivadas.
E tem mais. O retorno é mensurável: 56% das empresas entrevistadas disseram ter mais de R$ 2 de volta para cada R$ 1 investido. Em outras palavras, bem-estar não pesa no orçamento, Na verdade, ele impulsiona o resultado.
Ao longo deste artigo, você vai entender:
– O que é absenteísmo e por que ele compromete os resultados da empresa
– Quais tipos de ausência exigem atenção do RH e da liderança
– Como calcular a taxa de absenteísmo e monitorar seus impactos
– Por que programas de bem-estar ajudam a prevenir faltas e desengajamento
– Que estratégias funcionam na prática para aumentar a adesão aos programas
– Como medir o sucesso dessas ações e garantir retorno positivo
– E qual o papel da liderança, da comunicação e da cultura nesse processo
Bora ver como bem-estar, quando levado a sério, se transforma num antídoto real contra o absenteísmo?
Antes de falar sobre como reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, é importante entender o que esse termo representa na prática.
Então, vamos lá! Absenteísmo é quando o colaborador falta ao trabalho sem antecipar ou justificar o motivo. E, aqui, não estamos falando só de uma ausência eventual. O problema começa quando essas faltas se tornam frequentes e interferem na rotina da equipe, nos prazos de entrega e até no clima da empresa.
Agora pensa: como manter a produtividade em alta se parte do time está ausente com frequência? Quem está presente acaba sobrecarregado, tendo de cobrir quem falta sem avisar, os processos ficam comprometidos e os resultados começam a cair.
O fato é que, geralmente, o absenteísmo costuma ser um sinal de que algo não vai bem. Pode ser um sintoma de cansaço físico, sobrecarga emocional, falta de reconhecimento ou até mesmo uma cultura organizacional pouco acolhedora. E o problema é que, se esse alerta é ignorado, a situação piora na mesma proporção que os custos operacionais e humanos crescem.
Mas, calma! O lado bom é que dá pra agir antes que isso vire um ciclo difícil de quebrar. E adotar programas de bem-estar tem mostrado resultados consistentes justamente nesse ponto: menos faltas e mais presença de verdade.
Quando se fala em absenteísmo, muita gente imagina só aquele colaborador que falta ao trabalho por motivo de saúde. Mas será que é só isso mesmo? Na verdade, o conceito é mais amplo. Dá uma olhada nas formas mais comuns em que o absenteísmo acontece:
É quando o colaborador se ausenta por razões reconhecidas pela empresa, como atestados médicos, licença maternidade, falecimento de familiares ou outros eventos previstos em lei. Sim, essas são faltas legais, mas também impactam o time e precisam ser acompanhadas.
Acontece quando a pessoa falta sem apresentar uma justificativa formal. Esse tipo de absenteísmo costuma causar impactos imediatos na rotina da equipe e acende um alerta para a liderança.
Nem sempre o colaborador falta o dia inteiro. Chegar com frequência após o horário, sair mais cedo ou estender pausas além do permitido também contam como ausência parcial, e afetam diretamente a produtividade. Sabe aquele colaborador que está, mas vez por outra dá uma sumida? É sobre isso.
Inclui férias, licenças ou folgas previstas. Aqui não tem surpresa, mas é importante lembrar que ausências programadas também exigem organização da equipe para manter o fluxo de trabalho.
Por que diferenciar os tipos de absenteísmo é importante? Porque cada tipo de ausência pede uma leitura diferente, e soluções ajustadas à realidade da equipe. Afinal, quando você sabe onde estão os principais gargalos, fica mais fácil direcionar esforços para reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar conectados com as necessidades das pessoas.
Absenteísmo não é o único sinal de que alguma coisa está fora do lugar no dia a dia da empresa. Às vezes, o colaborador até aparece, mas está distante, desmotivado ou sem condições reais de produzir. Isso, sem dúvida, merece sua atenção, não é mesmo?
Pra entender melhor o cenário, vale diferenciar três conceitos que se parecem, embora sejam diferentes
Como já vimos, é a ausência física no trabalho, especialmente quando se torna frequente ou não é combinada com antecedência. Pode estar ligado a problemas de saúde, desmotivação ou liderança tóxica. Por isso mesmo, programas de bem-estar são uma alternativa para prevenir esse tipo de situação.
Aqui, o colaborador está presente, mas não está bem. Pode ser por exaustão, questões emocionais, dores físicas ou até conflitos internos. O impacto? Queda de rendimento, erros operacionais e aquela sensação de “estar por estar”. Muitas vezes, o presenteísmo vem antes do absenteísmo, o que reforça a importância de um ambiente que cuide da saúde integral.
É quando a pessoa decide sair da empresa por vontade própria. Pode ser por falta de reconhecimento, excesso de pressão, ausência de propósito ou oportunidades melhores. E, assim como os outros dois, está diretamente ligado à experiência no trabalho e ao bem-estar percebido.
Se a equipe está faltando com frequência, não adianta só olhar para os números. Você precisa entender o que está por trás dessas ausências. E, geralmente, faltas não têm um motivo só pra acontecer.
Na verdade, o absenteísmo costuma ser multifatorial. Isso quer dizer que ele pode ter diversas origens, que vão desde questões pessoais até problemas estruturais da própria empresa. Te mostro algumas das causas mais comuns:
Faltas por motivos médicos continuam liderando os registros de ausência. Mas, muitas vezes, o que está por trás disso é o acúmulo de estresse, ansiedade ou falta de suporte emocional.
Pessoas que convivem com microgestão, bullying no trabalho ou sobrecarga constante tendem a se afastar mais, seja por desgaste emocional ou até mesmo por desmotivação. Assim, a ausência vira uma forma de escapar do ambiente.
Quem não se sente valorizado ou não entende o impacto do próprio trabalho tende a se desconectar e, com o tempo, se ausentar mais. Nesse ponto, o bem-estar profissional faz toda a diferença.
Jornadas longas, deslocamentos cansativos e falta de flexibilidade aumentam as chances de faltas, especialmente entre pessoas com filhos ou responsabilidades familiares.
Agora pensa comigo: como mudar esse cenário sem atacar a raiz do problema? É por isso que tantas empresas estão apostando em soluções completas, que olham para a saúde física, emocional, social e profissional. Nesse sentido, reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar é o caminho mais sustentável.
Faltas constantes não afetam só a entrega de tarefas. Elas, na verdade, se espalham por toda a estrutura da empresa. E quanto mais invisível o impacto, mais perigoso ele se torna. Afinal, como combater aquilo que não se percebe ou que não se vê?
Um dos primeiros reflexos do absenteísmo aparece na produtividade. Quando parte do time está fora com frequência, as demandas se acumulam, os prazos esticam e o desempenho geral cai.
Mas não para por aí. O absenteísmo também pesa no bolso da empresa. Só nos Estados Unidos, o custo anual com perdas de produtividade por conta de ausências chega a US$ 225,8 bilhões, o que equivale a US$ 1.685 por colaborador por ano. E embora o número seja internacional, o alerta vale para qualquer empresa que não esteja acompanhando esse indicador de perto.
Além disso, existe um efeito direto sobre o clima organizacional. Quem está presente acaba assumindo tarefas extras, o que pode gerar sobrecarga, ressentimento e até conflitos internos. O resultado? Uma equipe mais estressada e menos engajada.
Saiba mais: Empresas usam pesquisa de clima para criar políticas de saúde mental, diz Ticket
A boa notícia é que dá pra virar esse jogo, e tem muita empresa fazendo isso. A redução do absenteísmo com programas de bem-estar aparece como um caminho comprovado. De acordo com o estudo da Wellhub, 91% das empresas observaram queda nas faltas por motivos de saúde e que 13% dos participantes reduziram em cinco dias ou mais suas ausências no trabalho.
Em outras palavras: investir no cuidado com as pessoas traz efeitos reais e mensuráveis para o desempenho da empresa.
Premissa básica: não dá pra reduzir o absenteísmo se a empresa nem sabe o tamanho do problema. E olha que isso é mais comum do que parece: muitas organizações não monitoram as ausências com regularidade, ou só olham para elas quando os impactos já estão escancarados.
Medir o absenteísmo, portanto, é o primeiro passo para entender o que está acontecendo de verdade com a equipe. Sem isso, qualquer iniciativa de bem-estar corre o risco de ser genérica, mal direcionada ou pouco eficaz.
Mas o que exatamente vale acompanhar?
– Frequência e padrão das ausências
– Áreas ou turnos com maior número de faltas
– Repetição de afastamentos por motivos semelhantes
– Relação entre absenteísmo e indicadores como produtividade ou engajamento
A partir daí, dá pra cruzar dados e entender, por exemplo, se uma área está sobrecarregada, se há fatores emocionais em jogo ou se a jornada de trabalho está afetando a saúde física das pessoas.
E tem mais: acompanhar o impacto das ações implementadas também faz parte do processo. O relatório da Wellhub, por exemplo, mostra que 95% das empresas que mensuram o ROI dos programas de bem-estar observam resultados positivos. Ou seja, quem monitora com consistência tem mais clareza sobre o que funciona, e mais segurança para manter ou ajustar os investimentos.
Por isso, se a ideia é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, acompanhar os indicadores com regularidade não é um detalhe. É o primeiro passo para o sucesso.
Agora você não tem mais dúvidas de que saber que o absenteísmo existe é um ponto de partida, certo? Mas pra agir com estratégia e na direção certa, você precisa entender quanto ele está custando em tempo e presença. E aí entra um dado prático que o RH não pode deixar passar: a taxa de absenteísmo.
O cálculo é simples e você deveria fazê-lo com frequência. Olha só a fórmula mais usada:
Taxa de absenteísmo (%) = (Total de horas ou dias perdidos ÷ Total de horas ou dias trabalháveis no período) x 100
Vamos a um exemplo rápido: imagina uma empresa com 50 colaboradores, cada um com jornada de 160 horas por mês. Isso dá 8.000 horas no total. Se, durante o mês, foram registradas 400 horas de ausência, a conta fica assim:
(400 ÷ 8.000) x 100 = 5% de absenteísmo no mês
Com esse número, você pode comparar períodos, identificar picos de ausência, cruzar com outras métricas e avaliar o impacto nas operações.
E tem mais: a taxa também serve como base para medir se os programas implementados estão dando certo. Se o objetivo é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, esse indicador vai mostrar se a direção está certa, e com que intensidade as melhorias que você está implementando estão acontecendo.
De forma geral, a maior parte das consultorias considera que uma taxa de absenteísmo de até 3% ao mês pode ser aceitável, dependendo do setor, do tipo de atividade e da estrutura da empresa. Em áreas operacionais, por exemplo, um pequeno aumento pode gerar um grande impacto. Já em ambientes com mais flexibilidade, a tolerância pode ser um pouco maior.
Mas a dica de ouro é a seguinte: olhe pra realidade da sua equipe. Há meses com picos de ausência? Os motivos se repetem? As faltas estão concentradas em áreas específicas? Essas perguntas valem mais do que qualquer benchmark genérico.
E, cá entre nós: se a ideia é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, o melhor indicador de sucesso não é a comparação com outras empresas, e sim com você mesmo. Por isso, observe se a taxa está diminuindo ao longo do tempo, se o engajamento está crescendo e se as ações adotadas estão surtindo efeito.
No fim das contas, cada organização tem sua régua. O importante é medir com frequência, interpretar com atenção e agir com cuidado, porque é isso que faz a diferença.
Nem sempre o absenteísmo começa com faltas frequentes ou afastamentos longos. Muitas vezes, ele dá sinais antes, e você deve estar atento pra não deixar esses sinais passarem.
Por isso, uma das formas mais eficientes de reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar é justamente agir antes que ele vire um problema crônico.
Aqui vão alguns sinais que merecem a sua atenção:
– Atrasos frequentes ou saídas antecipadas
– Pedidos constantes de dispensa por motivos genéricos
– Quedas de rendimento sem explicação aparente
– Mudanças bruscas de comportamento ou retraimento
– Relatos de estresse, ansiedade ou cansaço excessivo
É claro que cada caso precisa ser estudado com cuidado. Mas a verdade é que ignorar essas “fumacinhas” pode fazer com que a empresa só perceba o problema quando o fogo já estiver alto, e o clima e a operação ficarem chamuscados.
É por isso que a sua atuação, seja como líder ou profissional do RH, faz toda a diferença. Criar canais seguros de diálogo, fazer pesquisas internas, promover conversas informais e estimular o uso dos recursos de bem-estar são atitudes que ajudam a identificar riscos e acolher antes de perder.
Saiba mais! Melhore a experiência do colaborador com uma pesquisa de satisfação eficiente
Aliás, o próprio relatório da Wellhub mostra que programas com foco em apoio emocional e incentivo à saúde mental estão entre os mais eficazes na redução de faltas. Ou seja, o cuidado contínuo é o que realmente funciona.
Não é só tendência — já tem muita empresa colocando o bem-estar no centro da cultura e colhendo resultados visíveis, inclusive na redução do absenteísmo. E isso aparece com força nos dados do relatório da Wellhub.
Alguns exemplos: entre as organizações que oferecem programas bem estruturados, 91% relataram uma queda nas faltas por problemas de saúde, e 95% observaram redução nas licenças médicas. Isso mostra que, quando as ações são consistentes e alinhadas com as necessidades reais do time, o impacto vai muito além do bem-estar individual.
Mas o que essas empresas têm em comum?
– Adesão alta: os programas mais eficazes são aqueles que engajam de verdade.
– Foco em saúde mental e física: aulas de exercícios em grupo, programas de atividade física durante o expediente, reembolso de academias e apoio psicológico com terapeutas são estratégias que se destacam entre as que trazem melhores resultados.
– Integração com a cultura da empresa: incluir o programa de bem-estar no onboarding, falar sobre ele nas reuniões e compartilhar histórias de quem participa são práticas comuns nas empresas que conseguem engajar.
– Retorno real: mais da metade (56%) das empresas que medem o ROI afirmam receber mais de R$ 2 de volta para cada R$ 1 investido. E 24% relatam retorno superior a 2,5 vezes o valor aplicado.
Esses dados mostram que reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar é sobre criar um projeto sólido, vivo e conectado ao dia a dia das pessoas.
Tá decidido: a empresa quer investir no bem-estar das pessoas. Mas por onde você começa? Construindo dia a dia o seu projeto com escuta ativa, alinhamento e consistência.
Antes de tudo, vale lembrar: programas eficazes não são apenas benefícios avulsos, como convênio médico ou um aplicativo de meditação. Eles integram ações coordenadas que olham para a saúde física, emocional, financeira, social e até profissional dos colaboradores.
Por isso, se o seu objetivo é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, o primeiro passo é conhecer a realidade da equipe. O que as pessoas estão sentindo? Quais são as maiores dificuldades hoje? Que tipo de apoio elas gostariam de receber?
Com esse diagnóstico em mãos, sugiro o seguinte passo a passo:
Você vai precisar colocar o bem-estar na pauta estratégica da empresa, porque isso ajuda a criar um ambiente mais aberto e acolhedor. E tudo precisa vir de cima, com líderes que participam e incentivam.
Vá com calma, porque não adianta lançar dezenas de iniciativas sem a adesão do time. Por isso, priorize o que é viável, útil e relevante para as pessoas. Pode ser um programa de reembolso para academia, sessões com psicólogos, rodas de conversa ou até um cronograma de pausas ativas.
Integrar o bem-estar desde a chegada já reforça a cultura e ajuda a criar familiaridade com os recursos disponíveis. E falar sobre isso nos canais da empresa, como portal do colaborador, e-mails, murais e redes sociais fortalece o envolvimento e a participação das pessoas no programa.
Nada como ver gente usando os benefícios. Por isso, a participação ativa da equipe é um dos melhores termômetros. Entenda o que está funcionando e o que precisa melhorar. Além disso, mantenha o canal de escuta sempre aberto.
Com esse cuidado, o programa deixa de ser uma iniciativa isolada e passa a ser parte da cultura. Aí, sim, o impacto começa a aparecer na redução das faltas, no clima da equipe e na produtividade do time.
Cuidar do bem-estar da equipe não precisa ser uma missão solitária do RH. Por isso, é importante que você busque o apoio de parceiros especializados para acelerar os resultados e trazer soluções mais completas, sem sobrecarregar o time interno.
E sabe o que faz diferença aqui? Contar com empresas que já entendem as dores do dia a dia corporativo e oferecem caminhos prontos pra colocar o bem-estar em prática de forma simples e eficaz.
É o caso das parcerias que a Ticket mantém com soluções como:
Ticket TotalPass, que dá acesso a academias, estúdios e plataformas de bem-estar em todo o Brasil. É, sem dúvida, uma alternativa acessível pra incentivar a prática regular de atividade física, o que tem impacto direto na saúde e na redução de licenças médicas.
Ticket Wellhub, que conecta empresas a uma das plataformas de bem-estar mais completas do mundo, com foco em saúde física, mental e social. É uma opção interessante pra quem busca engajamento alto e diversidade de recursos num só lugar.
E os combos personalizados da Ticket, que permitem combinar diferentes benefícios (como refeição, alimentação, cultura e bem-estar) de forma alinhada ao perfil da equipe, o que aumenta a percepção de cuidado e ajuda a manter os colaboradores mais satisfeitos e presentes.
Esse tipo de parceria reduz a complexidade de implementação e ainda traz vantagens de escala, suporte técnico e flexibilidade. E o melhor: mostra que a empresa está realmente investindo no que importa pra manter o time bem — e junto.
Se a ideia é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, vale olhar com carinho para quem pode ajudar nesse caminho.
Se bem-estar é prioridade, tecnologia pode ser aliada. Afinal, não dá pra depender só de planilhas e comunicados no mural pra engajar uma equipe em programas que cuidam da saúde e reduzem ausências.
Hoje, já existem soluções que facilitam o acesso, personalizam experiências e ajudam a acompanhar o que realmente está funcionando. E isso vale tanto para o RH quanto para os próprios colaboradores.
Quer ver como a tecnologia pode ajudar a reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar?
Ferramentas como o Wellhub, por exemplo, oferecem acesso a academias, conteúdos de saúde mental, meditação, nutrição e até interação com comunidades. O colaborador escolhe o que faz sentido pra ele e acompanha sua jornada no próprio celular.
Com eles, é possível monitorar engajamento, medir ROI, identificar padrões de ausência e ajustar estratégias em tempo real. Isso economiza tempo e aumenta a efetividade das ações.
Ao conectar programas de bem-estar com soluções como os combos da Ticket, o time ganha liberdade para usar os recursos como quiser, o que aumenta a percepção de valor e reforça o vínculo com a empresa.
Campanhas segmentadas, lembretes de adesão e mensagens que falam com cada perfil tornam a comunicação mais eficiente e evitam que o programa vire um recurso “esquecido na gaveta”.
Em resumo? Usar tecnologia não substitui o cuidado humano, mas amplifica seu alcance. E quanto mais fácil for participar, maior a chance de engajamento. E com engajamento, as faltas começam a diminuir. Confia que é sucesso!
Quando o assunto é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, incluir incentivos e recompensas no plano pode ser uma forma eficaz de reforçar comportamentos positivos e estimular o engajamento com as ações propostas.
Aqui vão algumas ideias que funcionam bem:
Recompense a adesão aos programas de bem-estar com premiações simbólicas, brindes ou experiências personalizadas. Isso mostra que a empresa valoriza quem se compromete com o autocuidado.
Dê incentivos não financeiros, como dias de folga, horários flexíveis ou vouchers culturais.
Ofereça benefícios pensados para motivar e surpreender, como o Ticket Presente Perfeito, que pode ser entregue em datas comemorativas, campanhas de engajamento ou como forma de valorização individual.
Pra entregar ainda mais flexibilidade, ofereça o Ticket Duo Card. Ele permite que o colaborador escolha entre usar o valor em compras ou sacar o crédito, o que amplia o impacto do incentivo sem perder o vínculo com o bem-estar financeiro.
A gente fala bastante de bem-estar emocional e qualidade de vida, mas tem um ponto que também precisa estar no radar do RH: a gestão ocupacional. É ela que garante que o ambiente de trabalho seja seguro, saudável e adequado às funções exercidas.
Afinal, quando a empresa investe em ações de saúde ocupacional, está cuidando da base: prevenção de acidentes, ergonomia, exames periódicos, controle de riscos e acompanhamento médico. Tudo isso ajuda a evitar afastamentos longos e recorrentes.
E tem mais: a gestão ocupacional também pode ser uma aliada no diagnóstico. A análise de laudos, atestados e dados médicos (sempre com sigilo e responsabilidade) permite identificar padrões que ajudam a traçar estratégias mais eficientes para reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar.
Por exemplo, se muitos afastamentos estão ligados a dores musculares, pode ser a hora de rever a ergonomia dos postos de trabalho. Se o foco está em quadros de ansiedade ou estresse, vale reforçar o suporte psicológico e a carga de trabalho.
Além disso, integrar as áreas de saúde e RH te ajuda a ter mais clareza na tomada de decisão. Assim, você consegue usar essas informações pra cuidar melhor das pessoas e manter a operação funcionando bem.
Quando se fala em bem-estar, muita gente associa logo à saúde física — e esquece que a saúde mental também é um direito trabalhista. E mais do que isso: é um dever da empresa garantir um ambiente psicologicamente seguro.
É aí que entram as Normas Regulamentadoras (NRs). Elas existem pra evitar acidentes, controlar equipamentos perigosos, mas algumas diretrizes estão diretamente ligadas à prevenção de doenças emocionais e à promoção de um ambiente de trabalho mais equilibrado.
Um bom exemplo disso é a NR-1, que trata das disposições gerais de segurança e saúde no trabalho. Ela prevê que as empresas devem adotar medidas que vão além do cumprimento da legislação — considerando o contexto psicossocial dos colaboradores, os fatores de risco e os impactos à saúde integral das pessoas.
Na prática, isso significa:
– Identificar riscos ligados ao estresse, sobrecarga e pressão excessiva
– Avaliar o impacto emocional das funções exercidas
– Criar planos de ação para mitigar esses riscos e promover a saúde mental
– Registrar, acompanhar e revisar continuamente essas ações
E veja como isso se conecta ao tema central do artigo:
quando a empresa integra esse cuidado à gestão de pessoas, consegue agir de forma preventiva — e reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar alinhados às diretrizes legais.
Ou seja: cumprir a NR-1 te ajuda a criar uma base sólida para cuidar da saúde emocional da equipe com responsabilidade, consistência e impacto real.
Como saber se o programa de bem-estar está fazendo diferença na prática? Não dá pra contar só com a sensação de que “o clima melhorou”. É preciso olhar para os dados com atenção e consistência.
E a boa notícia é que existem caminhos bem objetivos pra isso.
Se o foco é reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar, você precisa cruzar as informações de participação no programa com indicadores de presença. Veja algumas métricas que ajudam a medir esse impacto:
Compare antes e depois da implementação do programa. Houve queda nas faltas injustificadas ou nas licenças médicas?
O relatório da Wellhub mostra que 91% das empresas notaram redução nas faltas por problemas de saúde, e 95% relataram menos licenças médicas. Sua empresa está nessa curva?
Taxa de adesão, frequência nas atividades e feedbacks positivos mostram se o programa está sendo bem aceito. E engajamento, como sabemos, anda junto com presença.
Aplique pesquisas rápidas de clima e exercite a escuta ativa pra descobrir o impacto subjetivo, mas essencial, dessas iniciativas no dia a dia da equipe.
Esses dois indicadores andam colados no absenteísmo. Se as pessoas estão ficando mais tempo na empresa e produzindo melhor, é sinal de que o programa está no caminho certo.
Por fim, vale lembrar: medir não é só acompanhar números. É usar os dados para aprender, ajustar e manter o programa vivo.
Não adianta criar um programa de bem-estar incrível se os líderes não comprarem a ideia ou, pior: se eles andarem na contramão. Afinal, o exemplo ainda é uma das ferramentas mais potentes pra construir cultura, engajar o time e, sim, reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar que realmente funcionem.
Assim, tenha a certeza: a postura do líder impacta diretamente o nível de segurança psicológica no ambiente. Quando existe abertura para diálogo, acolhimento e incentivo ao autocuidado, o colaborador fica mais à vontade para participar, pedir apoio e buscar equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. O resultado? Menos afastamentos e mais presença consciente.
Algumas atitudes fazem toda a diferença nesse processo:
– Falar sobre bem-estar com naturalidade, nas reuniões de equipe, nos check-ins e até pelo exemplo (afinal, quem cuida de si encoraja o outro a fazer o mesmo)
– Encaminhar colaboradores para os recursos disponíveis, como apoio psicológico, plataformas de saúde ou atividades físicas
– Evitar comportamentos contraditórios, como cobrar produtividade durante folgas ou enviar mensagens fora do horário de trabalho
– Celebrar pequenas vitórias relacionadas ao bem-estar, como a adesão de um time ao programa ou a participação em atividades coletivas
Liderança presente não significa controle — significa conexão. E quando o líder está verdadeiramente próximo, o time tende a permanecer mais inteiro também.
Sim! De acordo com o relatório ROI do Bem-Estar 2024, 91% das empresas relataram redução nas faltas por problemas de saúde e 95% observaram queda nas licenças médicas após a implementação de ações estruturadas de bem-estar.
Mais da metade das empresas entrevistadas disseram ter retorno superior a R$ 2 para cada R$ 1 investido. Algumas chegam a registrar ROI acima de 2,5 vezes. Isso mostra que, além de reduzir o absenteísmo, o bem-estar também impacta nos resultados financeiros da empresa.
Dá pra começar com ações simples e de baixo custo, como pausas ativas, campanhas de escuta, rodas de conversa, comunicação empática e apoio psicológico. O segredo está em ouvir o que a equipe realmente precisa e adaptar as iniciativas ao contexto atual.
Os programas mais eficazes cuidam de cinco pilares: físico, emocional, social, financeiro e profissional. Isso inclui desde incentivo à atividade física até suporte psicológico, trilhas de desenvolvimento e ações que reforcem a conexão com a cultura da empresa.
Sim! Com um bom planejamento, é possível usar dados que o RH já tem: número de faltas, licenças, adesão ao programa, pesquisas de clima e feedbacks. Existem também parceiros — como a Ticket — que oferecem ferramentas de monitoramento e apoio técnico pra esse acompanhamento.
Reduzir o absenteísmo com programas de bem-estar não exige fórmulas complexas. Exige, na verdade, consistência, escuta e compromisso com o que realmente importa: gente cuidando de gente.
Ao longo deste conteúdo, vimos que não se trata apenas de oferecer um benefício aqui e outro ali. É sobre construir uma cultura onde presença não é só física, mas também emocional. E isso começa no onboarding, se fortalece com a liderança e ganha força com tecnologia, reconhecimento e ações pensadas de forma estratégica.
E olha só: quando o cuidado é genuíno, os resultados aparecem. Menos faltas, mais engajamento e um time que quer — e consegue — estar presente.
👉 Gostou deste conteúdo? Clique aqui e comece hoje mesmo a simplificar sua rotina com as soluções da Ticket!
Quer contratar a Ticket de forma 100% autônoma? Clique aqui!
*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.
Ou solicite uma proposta comercial e entraremos em contato com você.