*Por Martha Marques Nogueira
Depois de anos de experimentações com o home office e o modelo híbrido, muitas empresas estão sinalizando uma retomada mais firme do ambiente físico. E isso reacende uma questão: como fazer com que as pessoas queiram estar no escritório — e não apenas aceitem?
A resposta pode estar nos benefícios. Quando bem pensados, eles deixam de ser um “extra” e passam a ser um incentivo real para o retorno. Vale-refeição, plano de saúde e apoio psicológico são só o começo. Hoje, personalização, bem-estar e oportunidade de crescimento fazem toda a diferença na hora de motivar a equipe.
🔺 Por que o trabalho presencial voltou com força em 2025?
🔺 O que os colaboradores realmente valorizam nos pacotes de benefícios
🔺 Exemplos de benefícios que engajam de verdade
🔺 Como adaptar soluções para modelos híbridos com inteligência
Se a sua empresa quer construir um ambiente presencial mais atrativo e humano, vem com a gente.
Entenda o cenário, os dados e as dúvidas que cercam essa volta — e por que ela precisa vir acompanhada de contrapartidas reais.
Depois de um período em que o trabalho remoto parecia ser o novo padrão definitivo, 2025 marca um movimento diferente. Cada vez mais empresas estão pedindo — ou exigindo — que suas equipes voltem a frequentar os escritórios. Segundo dados recentes, grandes companhias como Amazon, Meta e Goldman Sachs já determinaram o retorno ao modelo presencial, total ou parcial, em várias regiões.
Mas esse retorno não é tão simples quanto parece. Do lado das lideranças, há a percepção de que o contato presencial favorece a cultura organizacional, acelera a integração entre as equipes e melhora a produtividade em certos tipos de atividade. Do lado dos colaboradores, surgem preocupações legítimas: aumento de custos com transporte e alimentação, perda de tempo no deslocamento, impacto na saúde mental e perda de autonomia sobre os próprios horários.
Essas tensões colocam as empresas diante de um desafio: como tornar o presencial atrativo novamente? A resposta não está em decretos, mas em estímulos. É preciso criar motivos reais para que as pessoas queiram estar no escritório — e isso passa, inevitavelmente, por revisar os pacotes de benefícios.
Se o colaborador percebe que sua presença será valorizada com vantagens tangíveis, como alimentação de qualidade, bem-estar emocional, oportunidades de crescimento ou até bonificações exclusivas, o retorno deixa de ser uma imposição para virar uma escolha. E é exatamente isso que os próximos tópicos vão te ajudar a construir.
Vale-refeição, alimentação, saúde e transporte ainda fazem diferença — mas precisam de novas versões para novos tempos.
Por mais que o mundo do trabalho esteja mudando, alguns benefícios continuam indispensáveis — especialmente no modelo presencial. Mas isso não significa mantê-los como sempre foram. A chave está em atualizar essas ofertas com mais liberdade, amplitude e personalização, tornando-as mais alinhadas com o dia a dia real dos colaboradores.
Oferecer vale-alimentação e vale-refeição continua sendo uma das práticas mais valorizadas. Mas o que faz diferença hoje é garantir que o benefício seja aceito em uma rede ampla, incluindo restaurantes, supermercados, hortifrutis e até apps de delivery — com a flexibilidade que o colaborador precisa para se organizar.
A cobertura de um bom plano de saúde é um dos pilares do bem-estar no ambiente presencial. Além da rede credenciada e de um bom atendimento, vale investir em planos que incluam serviços de psicologia, terapia, orientação nutricional e programas preventivos, como check-ups e vacinação.
No trabalho presencial, o deslocamento é uma dor real. Por isso, oferecer vale-transporte já não é suficiente. As empresas estão apostando em auxílios que cobrem combustível, aplicativos de transporte ou até estacionamento, respeitando o trajeto e a rotina de cada colaborador.
Apesar de ser pouco lembrado na conversa sobre benefícios, o seguro de vida é um diferencial — ainda mais quando estende a cobertura a cônjuges e filhos. Isso demonstra cuidado com a família e reforça a sensação de proteção oferecida pela empresa.
Atualizar esses benefícios é uma forma de mostrar que a empresa está acompanhando as transformações do mercado e respeitando as necessidades reais de quem faz parte do time.
Mostrar que a empresa se importa com a pessoa além do crachá é o que realmente fideliza.
Com o retorno ao trabalho presencial, o cuidado com o bem-estar voltou a ganhar destaque — e não apenas por uma questão de imagem. Colaboradores que se sentem cuidados tendem a se engajar mais, faltar menos e permanecer por mais tempo nas empresas. Mas, para isso, o bem-estar precisa deixar de ser um discurso e virar prática.
Ansiedade, estresse e esgotamento são desafios reais. Por isso, oferecer sessões regulares de psicoterapia, acesso a plataformas de apoio emocional ou orientação especializada mostra que a empresa leva esse cuidado a sério.
Academias, aulas de yoga, pilates, fisioterapia ou convênios com espaços de bem-estar fazem parte de uma abordagem mais ampla de saúde. O importante é oferecer opções que respeitem diferentes perfis e promovam o autocuidado como parte da rotina, não como obrigação.
Check-ups periódicos, campanhas de vacinação e orientação nutricional são formas de prevenir problemas antes que eles apareçam — e também de reforçar o vínculo entre colaborador e empresa. Um benefício simples, mas com alto valor percebido.
Às vezes, pequenas ações têm grande impacto. Liberar o colaborador no dia do aniversário, incentivar pausas conscientes ou criar momentos de respiro durante a semana (como o “short friday”) contribuem para o equilíbrio entre produtividade e descanso saudável.
Oportunidades reais de crescer impulsionam o engajamento presencial.
Se o trabalho presencial pede mais dedicação — tempo, deslocamento, energia —, é justo que também ofereça mais perspectivas. E uma das formas mais eficazes de engajar nesse contexto é deixar claro que o escritório também pode ser um lugar de crescimento.
Apoiar o aprendizado formal continua sendo uma das formas mais diretas de mostrar investimento no futuro da equipe. Seja em cursos técnicos, MBAs ou aulas de inglês, o importante é abrir caminhos — e não impor uma trilha única.
A troca entre pessoas mais experientes e quem está em fases diferentes da carreira pode acelerar o desenvolvimento de forma rica e personalizada. Além disso, mentorias fortalecem vínculos entre áreas e estimulam a circulação de conhecimento dentro da empresa.
Estar em contato com o que há de novo no mercado, trocar experiências com profissionais de fora e representar a empresa em espaços de destaque são ações que ampliam horizontes — e valorizam quem está ali presencialmente.
Mapear competências e criar jornadas de crescimento com metas claras, acompanhamento e feedback estruturado ajuda a transformar boas intenções em progresso real.
Quando as oportunidades de aprendizado fazem parte do cotidiano, o ambiente presencial ganha uma nova função: ele deixa de ser só o “lugar do trabalho” e passa a ser também um espaço de construção de carreira.
Sim, dá pra ir além do básico e mostrar que vale a pena estar por perto.
Alguns benefícios seguem sendo essenciais — mas, para engajar de verdade, muitas empresas estão apostando em soluções fora do comum. São propostas que não apenas apoiam o dia a dia, mas criam experiências marcantes, mostrando que o trabalho presencial também pode surpreender.
Premiar colaboradores com valores convertidos em pontos, que eles podem usar como quiserem — seja para comprar produtos, acessar serviços ou transferir o saldo para outros benefícios — é uma forma prática e personalizada de demonstrar reconhecimento.
👉 Um exemplo disso é o Ticket Presente Digital, uma solução 100% digital que permite usar o valor recebido em grandes varejistas, transferir para os cartões alimentação ou refeição, ou até resgatar em conta bancária. É o tipo de benefício que valoriza a presença com liberdade de escolha.
Dar a chance de o colaborador participar dos resultados de forma concreta aumenta o senso de pertencimento. Iniciativas como bônus variáveis, participação acionária ou recompensas por metas batidas conectam esforço e valorização de forma transparente.
Para equipes que atuam em grupos multinacionais ou com filiais, permitir períodos de trabalho em outras sedes pode ser altamente motivador. A experiência se torna uma vivência profissional rica — que só acontece com a presença ativa do colaborador na estrutura da empresa.
Algumas organizações estão testando modelos mais ousados de flexibilidade, como licenças que podem ser tiradas conforme a entrega de metas. A proposta inverte a lógica do controle e aposta em responsabilidade e autonomia.
Essas ideias mostram que o reconhecimento não precisa seguir sempre o mesmo caminho. O importante é encontrar formatos que façam sentido para o perfil da equipe e para a cultura da empresa.
Não adianta atrair com benefícios e entregar um ambiente desgastante.
O colaborador pode até se sentir atraído pelos benefícios oferecidos — mas, se o ambiente presencial for rígido, barulhento ou desconfortável, o engajamento vai embora rápido. O espaço físico e o clima da empresa também contam como benefícios — e fazem diferença no desejo de estar ali.
Áreas para relaxar, tomar um café com calma ou simplesmente conversar com colegas ajudam a tornar a jornada presencial mais leve. É nesses momentos que muitas boas ideias surgem — e vínculos se fortalecem.
Cadeiras confortáveis, iluminação adequada, equipamentos em bom estado e internet de qualidade não são luxo — são condições básicas para trabalhar bem. E quando esses elementos funcionam, o colaborador percebe que seu tempo no escritório está sendo respeitado.
Promover relações baseadas em respeito, colaboração e autonomia é o que realmente cria uma cultura em que as pessoas querem estar.
Dar voz aos colaboradores — e mostrar que essa voz tem impacto — ajuda a construir um ambiente mais participativo. Com isso, o espaço físico deixa de ser um lugar imposto e passa a ser um espaço construído coletivamente.
Ambientes assim não apenas acolhem — eles convidam. E quando o colaborador sente que foi considerado em cada detalhe, o presencial começa a fazer sentido por si só.
Mesmo que o retorno ao presencial não seja total, esses benefícios ajudam a valorizar os momentos no escritório.
Muitas empresas não pretendem abrir mão total do home office — e tudo bem. O modelo híbrido segue forte em 2025, e a boa notícia é que os mesmos benefícios que ajudam a atrair colaboradores para o presencial também podem ser adaptados para esse formato.
A chave está na flexibilidade: em vez de criar pacotes rígidos, vale apostar em soluções que acompanhem as escolhas e a rotina de cada colaborador, estejam eles no escritório ou em casa.
O primeiro passo é entender os diferentes perfis da equipe e oferecer benefícios ajustáveis. Com o Ticket Flex, por exemplo, é possível reunir alimentação e refeição no mesmo cartão, dando liberdade para o colaborador usar o saldo de acordo com suas necessidades do dia.
Trabalhar de casa também tem custos. Por isso, benefícios voltados ao home office ganham espaço como forma de apoio real ao dia a dia. O Ticket Super Flex cobre categorias como home office, bem-estar, educação e cultura, e pode ser usado com liberdade em uma rede ampla — inclusive em farmácias, plataformas online e livrarias.
Além de oferecer os mesmos valores para todos, o foco deve ser oferecer as mesmas possibilidades de escolha e valorização, independentemente do modelo adotado. Com os cartões flexíveis da Ticket, a gestão é digital, e o RH pode acompanhar o uso em tempo real, ajustar valores e manter a equidade de forma prática e transparente.
No fim das contas, o modelo híbrido não é um obstáculo — é uma oportunidade de mostrar que a empresa confia no time e oferece autonomia com suporte real. E isso, por si só, já é um grande motivador de presença.
A decisão de voltar ao trabalho presencial não depende só de regras internas — ela passa por percepções, sentimentos e pela forma como a empresa valoriza o tempo e a presença das pessoas. Quando os benefícios são bem pensados, esse retorno deixa de ser uma obrigação e se transforma em oportunidade de conexão, crescimento e bem-estar.
Oferecer soluções como o Ticket Alimentação e o Ticket Restaurante, por exemplo, garante mais autonomia na escolha das refeições. Já com o Ticket Transporte, o deslocamento diário se torna menos oneroso e mais prático. E se a ideia for investir no lado mais inspirador da jornada, o Ticket Cultura pode abrir portas para novas experiências — dentro e fora do trabalho.
Somando essas possibilidades aos cartões flexíveis como o Ticket Flex e o Ticket Super Flex, e às soluções de reconhecimento como o Ticket Presente Digital, a empresa mostra que está pronta para apoiar diferentes perfis, momentos de vida e modelos de trabalho.🔴
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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.
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