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Recrutamento interno: conheça os tipos e vantagens para sua empresa
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Você sabia que o recrutamento interno pode ser uma ótima estratégia para aproveitar os talentos da sua própria equipe e melhorar o clima organizacional?
Neste artigo, vamos explicar seu conceito, quais são os seus tipos, como ele se diferencia do recrutamento externo e quais são as suas vantagens e desvantagens.
Além disso, vamos dar algumas dicas de como realizar um processo seletivo interno eficiente e justo. Confira!
O que é o recrutamento interno?
Trata-se de uma modalidade de seleção de pessoal que visa preencher uma vaga aberta na empresa com um colaborador que já faz parte do quadro de funcionários.
Ou seja, em vez de buscar candidatos no mercado de trabalho, a empresa procura dentro da própria organização alguém que tenha as competências e o perfil adequados para assumir a nova função.
Quais os tipos de recrutamento interno?
Existem três tipos principais de processo seletivo interno:
Promoção: quando o colaborador é transferido para um cargo superior ao que ocupava anteriormente, com aumento de responsabilidades e salário;
Transferência: quando o colaborador é deslocado para um cargo equivalente ao que ocupava anteriormente, mas em outra área ou unidade da empresa;
Enriquecimento de cargo: quando o colaborador permanece no mesmo cargo, mas recebe novas atribuições ou desafios que ampliam o seu escopo de trabalho e o seu desenvolvimento profissional.
Qual a diferença do recrutamento interno e externo?
A seleção interna se diferencia do recrutamento externo em vários aspectos. Veja alguns deles:
Tempo: tende a ser mais rápido e ágil, pois dispensa etapas como divulgação da vaga, triagem de currículos e avaliação de candidatos desconhecidos;
Custo: tende a ser mais econômico, pois reduz gastos com anúncios, testes, entrevistas e treinamentos;
Conhecimento: permite aproveitar o conhecimento prévio que a empresa tem sobre o colaborador, como seu histórico, seu desempenho, suas habilidades e suas expectativas;
Adaptação: facilita a adaptação do colaborador à nova função, pois ele já está familiarizado com a cultura, os valores, as normas e os processos da empresa.
Por que o recrutamento interno é vantajoso para a empresa e para os colaboradores?
O processo seletivo interno traz diversos benefícios tanto para a empresa quanto para os colaboradores. Veja alguns exemplos:
Motivação: estimula a motivação dos colaboradores, pois demonstra que a empresa reconhece e valoriza o seu potencial e oferece oportunidades de crescimento e carreira.
Retenção: contribui para a retenção dos talentos, pois reduz a rotatividade e aumenta a satisfação e o comprometimento dos colaboradores com a empresa.
Produtividade: favorece a produtividade da equipe, pois diminui o tempo de aprendizagem e melhora o desempenho dos colaboradores na nova função.
Inovação: incentiva a inovação na empresa, pois permite a troca de experiências, ideias e conhecimentos entre diferentes áreas e profissionais.
Apesar das vantagens, a seleção interna também pode apresentar algumas desvantagens. Veja algumas delas:
Resistência: pode gerar resistência por parte dos gestores ou dos colegas de trabalho que não concordam com a escolha do colaborador ou que se sentem rejeitados ou ameaçados pela mudança;
Acomodação: pode provocar acomodação por parte dos colaboradores que se sentem seguros na empresa e deixam de buscar atualização ou qualificação profissional;
Estagnação: pode causar estagnação na empresa, pois limita a entrada de novos talentos, perspectivas e competências que poderiam agregar valor e diversidade à organização.
Como fazer um processo seletivo interno?
Para evitar as desvantagens e aproveitar as vantagens do recrutamento interno, é preciso planejar e executar um processo seletivo interno eficaz e transparente. Veja algumas dicas:
Defina o perfil da vaga: antes de abrir a vaga interna, é preciso definir claramente quais são os requisitos, as competências e as responsabilidades do cargo;
Comunique a vaga: a vaga interna deve ser comunicada a todos os colaboradores da empresa, por meio de canais oficiais e acessíveis, como e-mail, mural ou intranet;
Estabeleça critérios: os critérios de seleção devem ser objetivos, justos e coerentes com o perfil da vaga, como tempo de casa, avaliação de desempenho, formação acadêmica, cursos complementares, etc;
Aplique avaliações: as avaliações devem ser adequadas à função e ao nível de complexidade da vaga, como provas técnicas, dinâmicas de grupo, entrevistas comportamentais, etc;
Dê feedback: o feedback deve ser dado a todos os participantes do processo seletivo interno, tanto aos aprovados quanto aos reprovados, destacando os pontos fortes e as oportunidades de melhoria;
Acompanhe a transição: a transição do colaborador para a nova função deve ser acompanhada pelo gestor imediato e pelo setor de recursos humanos, oferecendo suporte, orientação e capacitação.
Conclusão
Como você viu, o recrutamento interno é uma forma de seleção de pessoal que pode trazer muitos benefícios para a sua empresa e para os seus colaboradores, como motivação, retenção, produtividade e inovação.
No entanto, para que ele seja eficaz e transparente, é preciso seguir algumas boas práticas, como definir o perfil da vaga, comunicar a vaga, estabelecer critérios, aplicar avaliações, dar feedbacks e acompanhar a transição.
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