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O papel da gestão de pessoas na inclusão de PcDs

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Papel da gestão de pessoas na inclusão de Pessoas com Deficiência (PcDs) no ambiente de trabalho

 

A preocupação com a construção de uma gestão de pessoas mais justa e igualitária requer constância entre os profissionais de Recursos Humanos, especialmente no que diz respeito à inclusão de pessoas com deficiência no ambiente corporativo.

Considerada um dos problemas sociais que mais afligem o mercado de trabalho, a desigualdade atinge demasiadamente essa população, conforme aponta o relatório “Pessoas com Deficiência e as Desigualdades Sociais no Brasil”, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a análise, a taxa de participação de PcDs nas organizações é de 28,3% – um número relativamente menor quando comparado aos 66,3% que representam pessoas sem deficiência, isto é: a cada dez pessoas com deficiência buscando uma colocação profissional, sete delas ficam de fora dessas oportunidades.

Todos esses dados apontam a necessidade de políticas que promovam a inclusão – em razão disso, existe a Lei 8.213/1991, que assegura obrigatoriedade às empresas com mais de 100 colaboradores a preencherem o seu quadro de funcionários com 2% de pessoas com deficiência.

Valido também para as instituições com 201 a 500 funcionários que devem contratar 3% e aquelas que possuem aproximadamente 501 a 1000 empregados são igualmente responsabilizadas pela contratação de ao menos 4% de colaboradores com deficiência.

Já as organizações com mais de 1000 empregados deverão preencher as suas vagas com 5% de funcionários com deficiência uma vez que o não cumprimento das exigências descritas acima estão sujeitas ao recebimento de multas e processos no ministério público.

 

O que as empresas podem fazer pela gestão de pessoas com deficiência?

 

O RH deve estar preparado para acolher com dignidade a diversidade das pessoas que desejam contribuir para sua organização através de treinamentos e desenvolvimento constante de suas habilidades, bem como auxílio e outros fatores que possibilitem a autonomia, entre demais benefícios para estes empregados.

Além disso, criar um ambiente de confiança e estimular a motivação dos colaboradores com deficiência significa colocar a qualidade de vida no trabalho no centro do planejamento estratégico da gestão de pessoas.

 

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Tendo em vista que a inclusão de pessoas com deficiência é um componente chave para o sucesso de qualquer negócio, aqui estão algumas práticas eficazes para incluir, apoiar e capacitar candidatos e colaboradores PcDs:

 

Adeque os ambientes de trabalho à acessibilidade dos PCDs

 

É de suma importância fornecer acomodações adequadas ​​para que os colaboradores com deficiência possam desempenhar com sucesso suas funções essenciais de trabalho, uma vez que a acessibilidade não se resume apenas a rampas para cadeiras de rodas ou placas de braille como sistema de sinalização.

Também envolve olhar para a tecnologia e como ela pode melhorar a capacidade de um funcionário de obter um desempenho superior. Neste cenário, é interessante considerar:

  • Mesas e monitores ajustáveis
  • Iluminação aprimorada
  • Teclados codificados por cores
  • Softwares de leitura de tela e
  • Aplicativos de linguagem de sinais.

Esses fatores podem gerar um grande salto na produtividade das pessoas com deficiência.

Mesmo assim, ainda que a empresa cumpra todas as suas obrigações com infraestrutura e ofereça um ambiente acolhedor na gestão de pessoas com deficiência, nem sempre as soluções oferecidas, como um todo, colaboram.

É por isso que trabalho remoto surge como alternativa – nesse modelo, além da organização não precisar se preocupar tanto com a logística, dado que o colaborador vai poder desfrutar de um ambiente seguro já adaptado para atender suas necessidades e que contribuem para sua capacidade de produção.

 

Complemente sua leitura: Como fazer o trabalho remoto funcionar na sua empresa

 

Promova treinamentos de inclusão para líderes e gestores

 

Se os profissionais de Recursos Humanos, por exemplo, não estiverem preparados para entrevistar candidatos com deficiência, isso pode acabar afetando todo o processo, além disso, todos os colaboradores precisam saber o que podem fazer para contribuir com a qualidade de vida no trabalho.

Mesmo com os treinamentos em dia, toda liderança de pessoas deve ter em mente que seus funcionários estão sujeitos a cometer erros, por isso, lembretes podem ser incluídos durante as reuniões de equipe para assegurar que todos estejam de acordo com as boas práticas e comprometidos com um local de trabalho mais acessível e inclusivo.

 

Trate seus colaboradores de forma igualitária

 

Desde os benefícios, salários e oportunidades ofertados pela empresa até as supervisões e gerenciamento de tarefas: a verdade é que todos os colaboradores devem ser tratados com o mesmo nível de respeito e responsabilidade com base descrito em suas funções.

O artigo 4º da Lei Nº 13.146/2015 é bem claro e prevê expressamente o direito à igualdade de oportunidades e à proibição de qualquer tipo de discriminação. Mais além, existem determinações trabalhistas e previdenciárias voltadas aos direitos das pessoas com deficiência no ambiente organizacional, são elas:

 

Igualdade salarial: tanto a função quanto a remuneração das pessoas com deficiência devem ser compatíveis com a jornada de trabalho realizada pelos demais colaboradores, variando de acordo com as necessidades de cada um – dado que qualquer diferença salarial pode ser caracterizada como prática ilícita e discriminatória

 

Jornada especial de trabalho: caso a deficiência apresentada pelo funcionário exija reduções ou flexibilizações de horário, a empresa contratante tem obrigação legal de liberá-lo – contudo, o colaborador deve receber um salário proporcional às horas trabalhadas.

 

Estabilidade: um dos direitos mais importantes assegura que o trabalhador com deficiência só poderá ser dispensado sem justa causa mediante a contratação de um substituto em condições semelhantes as dele, em regime de contrato determinado superior a 90 dias, ou regime indeterminado.

 

Aposentadoria: de acordo com o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os colaboradores com deficiência têm direito à aposentadoria diferenciada, nos termos da Lei 142/2013, esse benefício é assegurado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos funcionários que comprovarem o tempo de contribuição necessárias, conforme seu grau de deficiência, sendo o período mínimo 180 meses (15 anos).

Em casos de deficiência leve, o tempo de contribuição deve ser de 33 anos para homens e 28 para mulheres e nas deficiências moderadas, de 29 para homens e de 24 para mulheres. Para deficiências graves, os homens precisam ter contribuído durante 25 e as mulheres no período de 20 anos.

A lei prevê ainda a aposentadoria por idade aos 60 anos para os homens e aos 55 para as mulheres, independentemente do grau de deficiência, desde que tenham sido cumpridos os 15 anos de contribuição nessa condição.

 

Se você gostou desse conteúdo, não deixe de conferir: 3 ações para promover a diversidade no ambiente de trabalho

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