O que é síndrome de burnout: conheça os sintomas e formas de prevenção

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Você sabia que a síndrome de burnout é um dos fatores que mais pode prejudicar uma empresa e seus funcionários? 

Esse transtorno psicológico está relacionado ao estresse crônico no trabalho e pode afetar a saúde física e mental dos profissionais, além de reduzir a produtividade e a qualidade do serviço prestado.

Neste artigo, vamos explicar o que é síndrome de burnout, quais são os principais sintomas, as profissões mais afetadas e como a empresa deve lidar com essa situação. Acompanhe!

O que é síndrome de burnout?

A síndrome de burnout, também chamada de síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio emocional caracterizado por um estado de exaustão extrema, desmotivação e frustração causado por condições de trabalho desgastantes.

O termo “burnout” significa “queimar-se por completo” ou “consumir-se pelo fogo” e foi usado pela primeira vez pelo psicanalista alemão Herbert Freudenberger, em meados da década de 1970, para descrever o quadro de alguns voluntários que trabalhavam em uma clínica para dependentes químicos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a síndrome de burnout é um fenômeno ocupacional e não uma doença. Ela foi incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) como um “fator que influencia o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde”.

Quais os principais sintomas?

Os sintomas da síndrome de burnout podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem:

  • Exaustão: o profissional se sente constantemente cansado, sem energia e sem disposição para realizar as suas atividades;
  • Dificuldade cognitiva: o profissional tem problemas para se concentrar, lembrar de informações, tomar decisões e resolver problemas;
  • Irritabilidade: o profissional fica mais nervoso, impaciente, agressivo e intolerante com as pessoas ao seu redor;
  • Baixa autoestima: o profissional perde a confiança em si mesmo, se sente incapaz, inútil e fracassado;
  • Desinteresse: o profissional não tem mais prazer ou satisfação no seu trabalho, se torna indiferente, desanimado e desmotivado;
  • Isolamento: o profissional se afasta dos seus colegas, amigos e familiares, evita o contato social e se fecha em si mesmo;
  • Alterações fisiológicas: o profissional apresenta mudanças no seu sono (insônia ou hipersônia) e no seu apetite (anorexia ou bulimia), além de dores de cabeça, musculares, estomacais e outras;
  • Depressão: o profissional desenvolve um quadro depressivo, com tristeza profunda, falta de esperança, culpa e pensamentos suicidas.

Saiba mais: Satisfação no trabalho: como medir e melhorar?

Em quais profissões o burnout é mais comum?

Em quais profissões o burnout é mais comum?

A síndrome de burnout pode afetar qualquer profissional que esteja exposto a situações de estresse prolongado no trabalho, mas é mais frequente em algumas áreas que exigem maior responsabilidade, pressão, cobrança, competitividade ou contato direto com pessoas. Entre as profissões mais afetadas pelo burnout estão:

  • Médicos, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde;
  • Professores, educadores e pedagogos;
  • Policiais, bombeiros, militares e agentes penitenciários;
  • Advogados, juízes e promotores;
  • Jornalistas, publicitários e comunicadores;
  • Executivos, gestores e líderes empresariais.

Como é o diagnóstico de síndrome de burnout?

O diagnóstico da síndrome de burnout deve ser feito por um médico ou psicólogo, com base na avaliação clínica do paciente e na aplicação de questionários específicos, como o Maslach Burnout Inventory (MBI) ou o Copenhagen Burnout Inventory (CBI).

Esses instrumentos medem três dimensões principais do burnout: exaustão emocional (sentimento de esgotamento físico e mental), despersonalização (atitude fria e indiferente em relação aos colegas ou clientes) e redução da realização pessoal (perda do sentido e da satisfação no trabalho).

Como é o tratamento da síndrome de burnout?

O tratamento da síndrome de burnout depende da gravidade dos sintomas e das causas do problema. Em geral, envolve:

  • Psicoterapia individual ou em grupo, para ajudar o paciente a lidar com o estresse, a recuperar a autoconfiança e a ressignificar o seu papel profissional;
  • Medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos, quando há presença de depressão ou ansiedade associadas ao quadro;
  • Mudanças no estilo de vida, como adotar hábitos saudáveis de alimentação, exercício físico, sono e lazer;
  • Revisão das condições de trabalho, como reduzir a carga horária, negociar metas e prazos, delegar tarefas, buscar apoio dos colegas e superiores, etc.

Como as empresas podem ajudar a prevenir?

Como as empresas podem ajudar a prevenir?

As empresas têm um papel fundamental na prevenção da síndrome de burnout, pois são responsáveis por oferecer um ambiente de trabalho saudável e estimulante para os seus funcionários. Algumas medidas que as empresas podem adotar para evitar o burnout são:

  • Promover uma cultura organizacional positiva, baseada em valores, missão e visão compartilhados;
  • Reconhecer e recompensar o desempenho e o esforço dos colaboradores;
  • Proporcionar feedbacks construtivos e oportunidades de crescimento profissional;
  • Estimular a participação e a autonomia dos funcionários nas decisões e nos processos;
  • Fomentar a comunicação, a cooperação e o respeito entre as equipes;
  • Oferecer programas de bem-estar, saúde e qualidade de vida no trabalho, além de benefícios, como vale-alimentação, vale-refeição e outros.

Saiba mais: Qualidade de vida no trabalho: entenda a importância em 2023.

Conclusão

Neste artigo, você aprendeu o que é a síndrome de burnout; um transtorno psicológico que afeta milhões de profissionais no mundo todo e pode comprometer a saúde, a felicidade e a produtividade dos trabalhadores. 

Para evitar esse problema, é preciso que os profissionais busquem ajuda especializada quando perceberem os sinais de esgotamento e que as empresas invistam em políticas de gestão de pessoas que valorizem e motivem os seus colaboradores.

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