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Quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição?

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mulher trabalha em casa e questiona se quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição

*Por Martha Marques Nogueira

 

Com a consolidação do trabalho remoto, cresce a dúvida entre profissionais de RH e lideranças: quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição? A pergunta ganhou espaço nas empresas que buscam equilibrar justiça interna, bem-estar dos times e adequação às regras trabalhistas. Afinal, quando o colaborador deixa de frequentar o espaço físico da empresa, o benefício ainda se aplica?

 

📘 Neste artigo, você vai ler sobre:

🔺 O que diz a lei sobre vale-refeição no home office
🔺 Benefícios obrigatórios vs. benefícios facultativos no teletrabalho
🔺 Como o PAT influencia na concessão do vale
🔺 Por que continuar oferecendo vale-refeição no trabalho remoto
🔺 O que considerar ao definir políticas de benefícios para o home office
🔺 Como a Ticket ajuda sua empresa a manter benefícios eficientes e flexíveis

 

Continue a leitura para entender por que quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição — e como o RH pode conduzir essa decisão com segurança e coerência.

 

🔴 O que diz a lei sobre quem trabalha no home office e o direito ao vale-refeição?

A legislação não é tão clara quanto gostaríamos, mas existem pontos que ajudam o RH a tomar boas decisões.

 

Quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição? Essa dúvida aparece com frequência no dia a dia de quem cuida da gestão de pessoas. E não é à toa: quando a empresa opta pelo modelo remoto, surgem questionamentos sobre o que muda nos direitos dos colaboradores — e o vale-refeição é um dos primeiros tópicos a entrar na lista.

 

A verdade é que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não obriga as empresas a oferecerem esse benefício, nem para quem está presencial, nem para quem está em home office. Ou seja: o vale-refeição é um benefício facultativo, que depende da política da empresa — a não ser que ele já esteja previsto em acordo ou convenção coletiva ou contrato de trabalho. Nesse caso, retirar o benefício pode sim gerar problemas.

 

Por isso, entender o que é obrigatório e o que é uma escolha da empresa é o primeiro passo para definir políticas mais coerentes — e evitar dores de cabeça no futuro.

 

🔴 Benefícios obrigatórios vs. facultativos: o que vale para quem trabalha no home office?

Saiba quais benefícios a empresa deve manter — e quais podem ser definidos pela política interna.

 

Nem tudo muda quando o colaborador passa a trabalhar de casa. Mas é papel do RH entender, com clareza, o que é garantido por lei e o que entra na lista de benefícios facultativos, para construir uma política justa e transparente.

 

Benefícios obrigatórios para quem está em home office:

  • Salário (com os devidos adicionais, se houver)
  • Férias remuneradas e acréscimos proporcionais
  • 13º salário
  • Recolhimento de FGTS
  • INSS e todos os encargos trabalhistas
  • Vale-transporte, somente se houver deslocamento eventual para atividades externas
  • Jornada de trabalho definida e controle de ponto (quando aplicável)

 

Benefícios facultativos, a critério da empresa ou convenção coletiva

 

Nesse cenário, a pergunta continua valendo: quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição? A resposta depende da cultura da empresa, da busca por isonomia e da forma como o RH enxerga a valorização das pessoas.

 

🔴 Como o PAT influencia na concessão do vale-refeição no home office

Participar do Programa de Alimentação do Trabalhador traz incentivos fiscais e reforça o compromisso com a saúde do colaborador.

 

Se a sua empresa oferece vale-refeição dentro do PAT, vale redobrar a atenção na hora de revisar a política de benefícios para quem está em home office.

 

O PAT é um programa criado pelo governo federal para estimular as empresas a oferecerem uma alimentação mais adequada aos seus colaboradores. Em troca, quem participa pode ter vantagens fiscais, como a dedução de até 4% do imposto de renda devido (para empresas no regime de lucro real).

 

Mas tem uma regra importante: para manter esses incentivos, a empresa precisa garantir que o benefício seja oferecido de forma coerente e não discriminatória. Isso significa que, antes de excluir pessoas em home office da concessão do vale-refeição, a empresa deve analisar detalhadamente os princípios do programa — mesmo que não exista uma obrigação direta de pagamento.

 

Na dúvida, o melhor caminho é revisar a política com o setor jurídico ou contábil e manter a concessão do benefício para todos os colaboradores elegíveis, estejam eles no escritório ou em casa.

 

🔴 O que considerar ao definir políticas de vale-refeição para quem está em home office

Avaliar a legislação do teletrabalho, a cultura da empresa e o perfil dos colaboradores é fundamental para tomar boas decisões.

 

Antes de decidir se quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição, é importante entender o que a legislação diz sobre o trabalho remoto — e onde há espaço para a empresa fazer escolhas alinhadas aos seus valores.

 

A definição legal de teletrabalho está no artigo 75-B da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com as alterações trazidas pela Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista). Segundo a norma:

 

“Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não constituam trabalho externo.”

 

Ou seja, o colaborador em home office tem vínculo empregatício e deve ter seus direitos garantidos. A lei também reforça que o contrato deve especificar as atividades realizadas remotamente, e permite que as partes ajustem as condições do teletrabalho, inclusive sobre o reembolso de despesas.

 

A partir disso, vale considerar alguns pontos práticos ao definir sua política de vale-refeição:

 

Há previsão contratual ou em convenção coletiva sobre o benefício?

Se houver, o vale-refeição deve ser mantido, independentemente do regime de trabalho.

 

A empresa está inscrita no PAT?

Isso pode implicar a necessidade de manter o benefício com isonomia, inclusive para quem trabalha remotamente.

 

Qual é a cultura de cuidado da empresa?

Mais do que cumprir regras, manter o vale-refeição no home office reforça uma cultura de valorização e bem-estar.

 

Como o RH acompanha as necessidades dos colaboradores remotos?

Pesquisas de satisfação e canais de escuta são ferramentas valiosas para entender o impacto dos benefícios na rotina de quem está fora do escritório.

 

Ao considerar esses pontos, o RH consegue criar uma política mais justa, clara e alinhada com os objetivos da empresa — sem deixar espaço para dúvidas ou ruídos.

 

🔴 Por que quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição?

 Manter o benefício é uma escolha que reforça o cuidado com as pessoas — e evita ruídos desnecessários no time.

 

Mesmo quando a empresa tem liberdade legal para decidir, a pergunta continua ecoando nos corredores (virtuais ou não): por que quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição?

 

A resposta passa por três pontos principais: equidade, bem-estar e cultura organizacional.

 

Incentiva pausas e hábitos saudáveis durante a jornada

Quem trabalha de casa, muitas vezes, pula o almoço ou come qualquer coisa entre uma reunião e outra. O vale-refeição pode ser o incentivo que faltava para que o colaborador pare, respire e se alimente melhor. E isso tem efeito direto no bem-estar, na disposição e até na criatividade.

 

Ajuda a manter uma rotina mais estruturada

No modelo remoto, é fácil perder a noção do tempo e deixar a rotina escapar. Ter um valor reservado para o almoço ajuda a criar um “marco” no meio do expediente, funcionando como uma âncora no dia a dia.

 

Reduz o risco de sobrecarga emocional

Trabalhar em casa pode parecer confortável, mas também traz desafios como isolamento, falta de pausas e dificuldade para se desconectar. Manter o vale-refeição é uma forma simples — e simbólica — de lembrar que a empresa se importa com o equilíbrio de quem está do outro lado da tela.

 

Conecta o colaborador à cultura de valorização da empresa

Benefícios como o vale-refeição ajudam a manter vivo o senso de pertencimento. Mesmo distante fisicamente, o colaborador sente que faz parte de um time que cuida, apoia e reconhece sua dedicação no trabalho.

 

Evita rotatividade e melhora a percepção da marca empregadora

Muitos profissionais observam atentamente os benefícios oferecidos na hora de decidir permanecer ou aceitar uma nova proposta. Manter o vale-refeição no home office mostra coerência, e pode ser um diferencial competitivo no mercado.

 

🔴 Como a Ticket pode ajudar sua empresa a oferecer vale-refeição para quem está em home office

Com soluções digitais, ampla aceitação e suporte ao RH, o Ticket Restaurante facilita a gestão do benefício — mesmo fora do escritório.

 

Se a decisão da sua empresa é manter o vale-refeição para quem trabalha em home office, contar com um parceiro confiável faz toda a diferença. O Ticket Restaurante é uma das soluções mais completas do mercado, oferecendo praticidade tanto para o colaborador quanto para o time de Recursos Humanos.

 

Cartão aceito em mais de 720 mil estabelecimentos

O colaborador pode usar o benefício em restaurantes, lanchonetes, padarias e aplicativos de entrega, com liberdade de escolha — mesmo longe do escritório.

 

Pagamento por aproximação via celular

O Ticket Restaurante conta com tecnologia NFC integrada ao Google Pay, garantindo mais praticidade e segurança no dia a dia de quem está em casa.

 

Gestão digital do benefício pelo RH

A empresa conta com ferramentas como o portal Gointegro, que permite acompanhar saldos, relatórios e engajar os times de forma eficiente, mesmo com equipes distribuídas.

 

Credibilidade de uma marca com mais de 45 anos

A Ticket faz parte do grupo Edenred, uma multinacional francesa com presença global e foco em soluções que valorizam o trabalho.

 

Oferecer o Ticket Restaurante para quem está em home office é uma escolha que une tecnologia, cuidado e eficiência na gestão do benefício.

 

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🔴 FAQ: dúvidas sobre vale-refeição e home office

 

Quem trabalha no home office tem direito a vale-refeição?

Não obrigatoriamente. O vale-refeição não é um benefício previsto por lei, mas pode se tornar obrigatório se estiver incluído em contrato de trabalho ou convenção coletiva. Por isso, mesmo no home office, é importante analisar os documentos que regem a relação com o colaborador.

 

A empresa pode cortar o vale-refeição de quem migra para o home office?

Se o benefício for facultativo e não estiver previsto em acordo coletivo ou contrato, a empresa pode alterar a política. Mas essa mudança deve ser bem comunicada, planejada e alinhada com o setor jurídico para evitar conflitos e desgastes com os colaboradores.

 

Quem trabalha no home office pode receber o Ticket Restaurante?

Sim. O Ticket Restaurante pode ser oferecido normalmente para colaboradores em regime remoto. O uso do cartão é digital, com ampla aceitação em aplicativos de entrega e estabelecimentos físicos, o que facilita a rotina de quem está fora do escritório.

 

Qual é a diferença entre vale-refeição e vale-alimentação no home office?

O vale-refeição é voltado para refeições prontas em restaurantes e lanchonetes, enquanto o vale-alimentação é utilizado para compras em supermercados. A escolha entre um ou outro depende da política da empresa e do perfil do colaborador.

 

O PAT exige que o vale-refeição seja mantido no home office?

O PAT não obriga diretamente a concessão do vale-refeição para quem está em home office, mas orienta que os benefícios sejam oferecidos de forma isonômica. Se a empresa já oferece o benefício e está inscrita no programa, deve manter coerência para não comprometer as vantagens fiscais.

 

🔴 Conclusão

 

Definir se quem trabalha no home office deveria receber vale-refeição vai além de uma análise legal. É uma decisão que envolve cultura organizacional, clima interno e a forma como a empresa escolhe cuidar das pessoas que fazem parte do time — estejam elas no escritório ou em casa. Manter o Ticket Restaurante para colaboradores remotos é uma forma simples, mas poderosa, de reforçar esse compromisso.

 

Mais do que um benefício, o vale-refeição é um gesto de valorização que impacta diretamente o bem-estar e a rotina dos profissionais. E com as soluções da Ticket, é possível garantir essa experiência com eficiência, praticidade e segurança — em qualquer modelo de trabalho.

 

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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho.

 

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