*Por Martha Marques Nogueira
Employer branding é como o mercado e quem já está na empresa enxerga a experiência de trabalhar nela. E se os benefícios corporativos forem o ponto que decide essa percepção? Eles pesam na escolha, influenciam a permanência e mostram, na prática, o que as companhias valorizam como empresa. Dados globais de 2024 colocam “salário e benefícios atrativos” entre os principais motivos para alguém escolher um empregador; em 2025, “equilíbrio entre vida e trabalho” passou a liderar as prioridades. Um sinal claro de que bem‑estar e benefícios viraram critérios decisivos para talentos.
Mas, na prática, qual é o impacto dos benefícios corporativos no employer branding? Como alinhar o pacote à cultura da empresa, comunicar com clareza e medir resultados? E o que muda quando olhamos para diferentes gerações?
Quer transformar benefícios em valor de marca com retenção, atração e bem‑estar mensuráveis? Então continue a leitura e vamos construir isso juntos.
Benefícios corporativos são vantagens oferecidas pela empresa, além do salário, para apoiar a qualidade de vida, o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas colaboradoras. Eles podem ser financeiros, como vale-alimentação, vale-refeição, participação nos lucros e bônus, ou não financeiros, como programas de saúde mental, horários flexíveis, treinamentos e home office.
Mas por que falar disso agora? Porque, segundo a pesquisa Benefícios 2024 da Robert Half (com mais de 1.600 participantes entre profissionais e líderes), os vales-alimentação e refeição estão entre os benefícios mais valorizados pelas pessoas. É uma lembrança clara de que garantir algo tão essencial como uma refeição faz diferença real no olhar de quem decide ficar ou vir trabalhar com a empresa.
Além disso, 97% das pessoas envolvidas na mesma pesquisa afirmam levar os benefícios em consideração na hora de aceitar uma proposta. E, entre quem já está empregado, 57% dizem que, se o pacote não contemplar aquilo que acreditam ser importante, vão tentar negociar um salário maior para compensar. Isso mostra como benefícios bem pensados, inclusive os de alimentação, têm impacto direto nas escolhas do time.
Essa clara valorização dos auxílios alimentares traz à tona uma questão: como é possível usar essa informação para fortalecer o employer branding sua da empresa? É o tipo de resposta que vamos encontrar juntos agora.
Marca empregadora, ou employer branding, é a forma como o mercado e as pessoas colaboradoras percebem a experiência de trabalhar em uma organização. Não se trata apenas da imagem projetada em campanhas de recrutamento, mas também do que realmente acontece no dia a dia e é comentado por quem vive essa realidade.
Segundo levantamento da Glassdoor e da ReviewTrackers, a reputação da empresa é um fator decisivo para quem busca emprego: 854% dos candidatos consideram a imagem da organização como empregadora essencial ao se candidatar, e 83% pesquisam avaliações online antes de enviar o currículo. Esses números que, cá entre nós, são impressionantes, explicam por que fortalecer a marca empregadora é alinhar a experiência real vivida pelo time à percepção que o mercado tem da organização.
E quando falamos com decisores, a pergunta estratégica é: o que a empresa está fazendo para ser lembrada como um excelente lugar para trabalhar? Não basta ter um pacote de benefícios atraente no papel, é preciso que ele reflita os valores, a cultura e o compromisso com o bem-estar. Esse alinhamento turbina a imagem da marca e cria uma conexão forte entre organização e equipe, o que, no fim, se traduz em competitividade no mercado de talentos.
Se no tópico anterior a gente falou sobre a importância da marca empregadora, agora vale dar um passo à frente: como isso se diferencia da employee experience?
Já vimos que O employer branding é a imagem que a empresa constrói como lugar para trabalhar. Em outras palavras, a forma como é lembrada e comentada no mercado.
Já a employee experience é a vivência real de quem está no dia a dia: da integração à saída, passando pela gestão, benefícios, cultura e oportunidades de desenvolvimento.
Mas por que essa distinção importa para o RH e para a liderança? Porque é justamente a experiência que sustenta a reputação. Não adianta ter campanhas bonitas e prometer um pacote de benefícios atrativo se, na prática, eles não fazem sentido ou não são bem comunicados.
E aqui entra a pergunta-chave: como garantir que o que se vive internamente reflita o que se comunica externamente? Uma das respostas está no impacto dos benefícios corporativos no employer branding. Benefícios alinhados à cultura e às necessidades da equipe criam coerência, reforçam confiança e transformam a promessa da marca empregadora em algo palpável.
Se a gente sabe que salário competitivo é importante, por que tantas pessoas escolhem ficar (ou sair) de uma empresa por causa dos benefícios? E o que isso diz sobre a força da marca empregadora?
O impacto dos benefícios corporativos no employer branding aparece na prática. Quando o pacote é pensado para facilitar a vida de quem trabalha, como vale-alimentação, vale-refeição, flexibilidade e ações de bem-estar , a percepção muda. O recado que chega é: “aqui, a empresa se importa com quem faz parte dela”.
E tem mais. Benefícios bem estruturados e comunicados não ficam restritos ao crachá. Eles viram assunto em rodas de conversa, aparecem nas avaliações online e ajudam a atrair candidatos que já chegam sabendo que ali há cuidado e reconhecimento.
Mas não é só oferecer muito, é oferecer certo. Quando os benefícios estão alinhados à cultura e às necessidades do time, o employer branding ganha autenticidade e consistência. É isso que transforma discurso em experiência real e garante que a imagem da empresa seja tão boa por dentro quanto por fora.
Então, vale a reflexão: hoje, qual tem sido, na prática, o impacto dos benefícios corporativos no employer branding da sua empresa?
Segurar bons profissionais é um desafio para qualquer empresa. E aqui não tem segredo: o impacto dos benefícios corporativos no employer branding aparece logo quando o assunto é reter pessoas.
Isso porque, quando o pacote inclui itens que realmente fazem sentido, o recado para o time é claro: “aqui, a gente cuida de você”. Isso cria segurança, gera motivação e evita que talentos busquem oportunidades fora.
E sabe o que acontece quando as pessoas querem ficar? O conhecimento se mantém, o clima melhora e o time se torna mais produtivo. No dia a dia, são essas experiências que fortalecem a marca empregadora e mostram ao mercado que a empresa é um bom lugar para trabalhar.
O ponto é simples: benefícios alinhados às necessidades da equipe ajudam a reter quem faz a diferença, e isso constrói uma imagem positiva que vai muito além de qualquer anúncio de vaga.
Quer atrair os melhores talentos? Então é preciso mostrar o pacote de benefícios de um jeito que ninguém consiga ignorar. O impacto dos benefícios corporativos no employer branding não vem só do que é oferecido, mas de como isso é comunicado.
Aqui vão algumas ideias para destacar o que sua empresa entrega:
Em vez de listar “vale-alimentação” e “vale-refeição” de forma genérica, adicione contexto:
“Vale-alimentação Ticket no valor de R$ xxx/mês, aceito em mais de 720 mil estabelecimentos pelo Brasil”.
Isso transforma um item comum em algo tangível e valioso.
Publique posts mostrando histórias reais: fotos de um time almoçando junto usando o vale-refeição, ou de colaboradores aproveitando cursos pagos pela empresa. Isso cria conexão e reforça autenticidade.
Envie um kit de onboarding que apresente todos os benefícios de forma visual e simples. Se possível, compartilhe esse momento (com autorização) nas redes. É marketing orgânico para o employer branding.
Um vídeo curto no LinkedIn ou Instagram, com colaboradores falando qual benefício mais impacta o dia a dia deles, tem muito mais poder que um texto frio.
Crie uma área só para falar dos benefícios, com ícones, valores e exemplos práticos. Quanto mais visual e transparente, melhor.
No fim, não é só sobre ter um bom pacote. Na verdade, é sobre contar essa história de um jeito que o mercado entenda o valor e queira fazer parte.
Um bom pacote de benefícios perde força se não conversa com a cultura da empresa. O impacto dos benefícios corporativos no employer branding aumenta quando eles reforçam, no dia a dia, aquilo que a organização diz valorizar.
Veja alguns exemplos de como colocar isso em prática:
Se a empresa se apresenta como inovadora, ofereça incentivo para cursos de tecnologia, assinatura de plataformas de aprendizado ou participação em eventos do setor. E comunique isso como parte da identidade da marca.
Para empresas que defendem equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, benefícios como home office, jornada flexível e apoio à saúde mental mostram que a fala está alinhada à ação.
Se a cultura incentiva conexão entre pessoas, benefícios como vale-refeição com ampla aceitação ou convênios com restaurantes locais reforçam essa proposta.
Conectar benefícios e cultura cria uma experiência coerente que fortalece a marca empregadora e atrai pessoas que compartilham dos mesmos valores. E, no mercado, essa consistência se traduz em confiança.
Garantir o bem-estar no trabalho é também um dever legal. A NR-1 (Norma Regulamentadora nº 1) estabelece que empresas devem garantir condições que preservem a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Isso vai desde a prevenção de riscos até ações que promovam qualidade de vida.
E é aqui que o impacto dos benefícios corporativos no employer branding se conecta à legislação: quando o RH vai além do básico e transforma essa obrigação em um diferencial, a marca empregadora ganha força.
Algumas formas práticas de colocar o bem-estar no centro:
Vale-alimentação ou vale-refeição com ampla rede credenciada, permitindo escolhas mais equilibradas no dia a dia.
Convênios com academias, psicólogos e serviços de telemedicina.
Ambientes ergonômicos e seguros, respeitando normas da NR-1 e outras relacionadas à segurança e saúde no trabalho.
Cumprir a lei é obrigação, mas transformar esse cuidado em valor percebido é estratégia. No mercado, empresas que mostram que se preocupam com o bem-estar real das pessoas conquistam mais confiança, atraem talentos e fortalecem a marca empregadora de forma consistente.
A Geração Z já representa uma parte importante da força de trabalho, e o impacto dos benefícios corporativos no employer branding cresce ainda mais quando eles falam diretamente com o que esse grupo valoriza. E aqui tem um detalhe: não é só sobre dinheiro.
Segundo a Pesquisa Global 2025 da Deloitte com Gen Z e Millennials, essa geração busca desenvolvimento constante, segurança financeira, bem-estar e, principalmente, propósito no trabalho. Ou seja: querem saber que a empresa está alinhada com seus valores e que o que fazem no dia a dia tem significado.
E tem mais. Dados da Maven Clinic mostram que mais de 50% da Geração Z considerariam deixar um emprego se não tivessem benefícios ligados à saúde reprodutiva e apoio familiar. E isso não aparece com a mesma força em gerações anteriores. Além disso, licença parental ampliada, suporte durante a gestação, além de acesso a programas de planejamento familiar estão no topo dessa lista.
Para o RH, isso significa pensar o pacote de forma diferente:
No fim, trata-se de mostrar, na prática, que a empresa entende suas necessidades e está pronta para apoiá-los. E isso, no mercado, certamente faz toda a diferença para a marca empregadora.
O papel do RH mudou demais. De um departamento visto como apenas operacional, passou a ser um agente estratégico no negócio. Hoje, as decisões sobre contratação, desenvolvimento e retenção andam lado a lado com a construção da marca empregadora.
E nesse cenário, o impacto dos benefícios corporativos no employer branding ganhou peso. Não se trata mais só de administrar folha de pagamento ou conduzir processos seletivos, mas de criar pacotes de benefícios que reflitam a cultura da empresa e que façam sentido para diferentes perfis de colaboradores.
Nos últimos anos, três movimentos ficaram claros:
Essa evolução abriu espaço para o RH atuar como parceiro estratégico da liderança, ajudando a posicionar a empresa no mercado e a atrair os profissionais certos. E são exatamente as decisões tomadas na área que moldam a percepção da marca empregadora.
Planejar um pacote de benefícios que realmente fortaleça a marca empregadora exige mais do que escolher opções populares. É entender o perfil do time, alinhar com a cultura da empresa e comunicar de forma clara para gerar percepção de valor. É aqui que o impacto dos benefícios corporativos no employer branding fica evidente.
Alguns passos que ajudam o RH a criar uma estratégia eficiente:
Pesquisas internas e grupos de feedback mostram o que é prioridade para diferentes perfis.
Se a empresa fala em qualidade de vida, precisa oferecer benefícios que sustentem isso. Se valoriza inovação, pode incluir incentivo para cursos e certificações.
Combinar benefícios obrigatórios, tradicionais e inovadores garante abrangência e competitividade.
Um bom pacote perde valor se ninguém entende o que está disponível ou como usar. Vale investir em materiais visuais, vídeos curtos e campanhas internas.
Use dados de adesão e satisfação para revisar o que funciona e o que precisa mudar.
Saber se as ações estão funcionando é tão importante quanto colocá-las em prática. E medir o retorno do employer branding ajuda o RH a mostrar para a liderança que investir no pacote de benefícios é também investir no negócio. Afinal, o impacto dos benefícios corporativos no employer branding pode (e deve) ser mensurado.
Alguns indicadores que valem acompanhar:
Verifique se, após ajustes no pacote de benefícios, o número de desligamentos voluntários diminuiu.
Um employer branding forte atrai mais candidatos qualificados, o que reduz tempo e custo para fechar vagas.
Pesquisas de clima e eNPS interno mostram como o time percebe a empresa e se sente valorizado pelos benefícios.
Monitore quantas candidaturas qualificadas chegam por vaga e de onde vêm.
Plataformas como Glassdoor e Indeed ajudam a entender como a marca empregadora é vista no mercado.
O segredo é acompanhar esses dados de forma contínua. Assim, o RH consegue mostrar de forma concreta como benefícios estratégicos fortalecem a marca e geram resultados para a empresa.
O employer branding não é responsabilidade de uma única pessoa ou área. Ele é, na verdade, construído no dia a dia por todos que fazem parte da organização. Mas, quando falamos de gestão e estratégia, alguns papéis se destacam.
O RH, naturalmente, lidera o processo. Afinal, está mais próximo das pessoas e entende as necessidades da equipe. Por isso mesmo, ele é quem transforma essas informações em ações, incluindo o desenho e a gestão do pacote de benefícios. Aliás, é aqui que o impacto dos benefícios corporativos no employer branding se fortalece: quando o RH cria ofertas que traduzem a cultura e, de igual modo, valorizam quem está na empresa.
No entanto, a liderança também é peça-chave. Isso porque gestores diretos influenciam a percepção do time e precisam reforçar, na prática, os valores e benefícios que a empresa comunica.
Além disso, áreas como marketing e comunicação entram para amplificar essa mensagem. Isso, tanto internamente quanto no mercado, garantindo assim que a história da marca empregadora seja contada de forma coerente e atrativa.
Ou seja: todos têm um papel. O RH direciona, a liderança dá o exemplo, e a comunicação leva isso adiante. É essa união, portanto, que mantém a marca empregadora viva e consistente.
Se o objetivo é fortalecer a marca empregadora e atrair os melhores talentos, contar com benefícios que realmente façam diferença é essencial. E é aqui que o impacto dos benefícios corporativos no employer branding ganha ainda mais força com as soluções da Ticket.
Com produtos como Ticket Alimentação, Ticket Restaurante e o novo cartão multibenefícios Ticket, é possível oferecer flexibilidade, praticidade e alcance nacional para o time. E isso tudo com gestão simples para o RH, além de uma experiência positiva para quem usa.
Além disso, a rede credenciada conta com mais de 720 mil estabelecimentos em todo o Brasil, e os benefícios podem ser usados tanto em lojas físicas, quanto aplicativos de delivery e plataformas digitais. Além disso, as soluções da Ticket estão alinhadas ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), o que, adicionalmente, pode gerar vantagens fiscais para a empresa.
Entende por que mais do que entregar um pacote competitivo, é sobre criar uma experiência que valorize as pessoas e reforce a imagem da organização como um excelente lugar para trabalhar? E nisso, a Ticket é parceira para todas as etapas. Desde a escolha do benefício até a comunicação com o time.
Ao longo do conteúdo, ficou claro que o impacto dos benefícios corporativos no employer branding vai muito além de compor o pacote de contratação. Eles influenciam diretamente a forma como a empresa é percebida, tanto por quem já faz parte do time quanto por quem está avaliando entrar.
E aí, olhando para o que sua organização oferece hoje, os benefícios contam a história que você quer que o mercado escute? Eles traduzem a cultura e mostram, na prática, o cuidado com as pessoas?
O fato é que, quando o RH e a liderança olham para os benefícios como ferramenta estratégica, não só para atrair, mas também para engajar e reter, o employer branding se fortalece de forma consistente. É essa conexão entre o que se oferece e o que se vive que, definitivamente, constrói reputação, além de diferenciar a empresa no mercado.
Então, o próximo passo é seu: revisar, ajustar e comunicar o pacote de forma que ele reflita exatamente o que a marca quer transmitir. Porque, afinal, não é só sobre ter benefícios, e sim sobre usá-los para criar experiências que façam sentido para as pessoas e reforcem o valor da empresa como um ótimo lugar para trabalhar.
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*Martha Marques Nogueira é jornalista e criadora de conteúdo há 20 anos. Para a Ticket, escreve sobre benefícios corporativos e o complexo e apaixonante mundo das relações de trabalho
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