Conheça boas práticas de segurança dos alimentos para evitar contaminações

 

Você sabia que a segurança dos alimentos é um dos fatores mais importantes para garantir a qualidade e a saúde dos seus colaboradores? 

 

A segurança dos alimentos envolve todas as medidas que visam prevenir ou reduzir os riscos de contaminação, deterioração ou adulteração dos alimentos, desde a produção até o consumo. 

 

Neste artigo, vamos explicar o que significa segurança alimentar e como ela se relaciona com o fato de nossa rede de restaurantes ser bem estabelecida, segura e confiável. Acompanhe!

 

O que é segurança dos alimentos?

 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a segurança dos alimentos é a garantia de que os alimentos não causarão dano ao consumidor quando preparados e/ou consumidos de acordo com o uso a que se destinam. 

 

Isso implica em evitar a presença de agentes físicos, químicos ou biológicos que possam comprometer a qualidade e a inocuidade dos alimentos.

 

Saiba mais: Desperdício de alimentos: consequências e como evitar

 

Qual é a importância da segurança dos alimentos?

 

A segurança dos alimentos é fundamental para proteger a saúde e o bem-estar dos consumidores, além de contribuir para o desenvolvimento econômico e social das pessoas. 

 

De acordo com a OMS, cerca de 600 milhões de pessoas adoecem anualmente em decorrência de doenças transmitidas por alimentos (DTAs), sendo que 420 mil morrem em função dessas enfermidades. 

 

As DTAs podem causar desde sintomas leves, como náuseas, vômitos e diarreia, até quadros graves, como desidratação, insuficiência renal e até mesmo câncer.

 

Além do impacto na saúde pública, as DTAs também geram prejuízos econômicos para os setores envolvidos na cadeia alimentar, como produtores, distribuidores, comerciantes e prestadores de serviços. 

 

As perdas podem incluir custos com tratamento médico, afastamento do trabalho, descarte de produtos contaminados, multas, indenizações e danos à reputação.

 

Que fatores afetam a segurança dos alimentos?

 

A segurança dos alimentos pode ser afetada por diversos fatores ao longo de sua cadeia de produção, desde o campo até a mesa. Alguns exemplos são:

 

• Uso inadequado de agrotóxicos, fertilizantes, hormônios e antibióticos na produção primária;
• Falta de higiene pessoal e ambiental por parte de quem manipula os alimentos;
• Contato dos alimentos com superfícies ou utensílios contaminados;
• Armazenamento incorreto dos alimentos em relação à temperatura, umidade e luminosidade;
• Transporte inadequado dos alimentos em relação à higiene, refrigeração e embalagem;
• Preparação incorreta dos alimentos em relação ao tempo, à temperatura e ao modo de cocção;
• Conservação inadequada dos alimentos prontos para o consumo.

 

Quais são os desafios da segurança de alimentos?

 

A segurança de alimentos é um desafio constante para todos os integrantes dessa cadeia, pois envolve aspectos técnicos, legais, éticos e sociais. Alguns dos principais desafios são:

 

• Aumento da demanda por alimentos em função do crescimento populacional e da urbanização;
• Diversificação das fontes de alimentos em função da globalização e da integração dos mercados;
• Mudanças nos hábitos alimentares em função das preferências e necessidades dos consumidores;
• Emergência de novos riscos alimentares em função das mudanças climáticas, ambientais e tecnológicas;
• Complexidade das normas e regulamentos sobre segurança dos alimentos em diferentes países e regiões;
• Dificuldade de fiscalização e controle sobre toda a cadeia de produção.

 

Quais são as tendências na segurança dos alimentos?

 

Diante dos desafios mencionados, é preciso estar atento às tendências que podem influenciar a segurança dos alimentos no futuro. Algumas delas são:

 

• Maior conscientização e exigência dos consumidores sobre a origem, a qualidade e a rastreabilidade dos alimentos;
• Maior uso de tecnologias digitais para monitorar, avaliar e comunicar os riscos alimentares;
• Maior integração entre os diferentes atores da cadeia de alimentos para promover uma cultura de segurança alimentar;
• Maior adoção de sistemas de gestão da qualidade e de boas práticas de fabricação, distribuição e manipulação dos alimentos;
• Maior inovação em produtos, processos e embalagens para aumentar a vida útil e a segurança dos alimentos.

 

Quais são as boas práticas de segurança dos alimentos?

 

As boas práticas de segurança dos alimentos são um conjunto de medidas que visam prevenir ou minimizar os riscos de contaminação dos alimentos em todas as etapas da cadeia. Elas envolvem aspectos como:

 

• Seleção e compra de matérias-primas e ingredientes de qualidade e procedência confiáveis;
• Higiene pessoal e ambiental dos manipuladores de alimentos, incluindo lavagem das mãos, uso de equipamentos de proteção individual e limpeza e desinfecção das instalações, equipamentos e utensílios;
• Controle da temperatura dos alimentos, desde o recebimento até a distribuição, mantendo-os refrigerados ou congelados conforme a necessidade e evitando a zona de perigo entre 5°C e 60°C;
• Separação dos alimentos crus dos cozidos e dos perecíveis dos não perecíveis, evitando a contaminação cruzada;
• Cocção adequada dos alimentos, atingindo temperaturas que eliminem ou inativem os microrganismos patogênicos;
• Armazenamento adequado dos alimentos prontos para o consumo, em recipientes limpos, fechados e identificados, respeitando os prazos de validade;
• Descarte adequado dos alimentos impróprios para o consumo em lixeiras com tampa e saco plástico, seguindo as normas sanitárias.

 

Quais são os padrões que todo estabelecimento deve conhecer em relação à segurança dos alimentos?

 

Todo estabelecimento que produz, distribui ou comercializa alimentos deve conhecer e cumprir os padrões legais e regulatórios sobre segurança dos alimentos. No Brasil, os principais órgãos responsáveis por estabelecer e fiscalizar esses padrões são:

 

• Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde, que regula os aspectos sanitários dos alimentos;
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que regula os aspectos agropecuários dos alimentos de origem animal e vegetal;
• Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, que regula os aspectos metrológicos e técnicos dos alimentos.

 

Alguns exemplos de normas que todo estabelecimento deve conhecer são:

 

• Resolução RDC nº 216/2004 da Anvisa, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação;
• Resolução RDC nº 275/2002 da Anvisa, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos;
• Portaria nº 326/1997 do Mapa, que aprova o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos;
• Portaria nº 368/1997 do Mapa, que aprova o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Gelados Comestíveis;
• Portaria nº 46/1998 do Inmetro, que aprova o Regulamento Técnico Metrológico para Embalagens Pré-Medidas.

 

Como um bom fornecedor do benefício de refeição ajuda nos padrões de segurança dos alimentos?

 

 

Um fornecedor de benefício de refeição de qualidade não apenas oferece opções alimentares diversificadas, como também trabalha em estreita colaboração com os estabelecimentos para garantir que eles atendam aos mais altos padrões de segurança dos alimentos. 

 

Isso inclui a seleção cuidadosa de fornecedores, treinamento de funcionários em boas práticas de manipulação de alimentos e monitoramento constante para garantir a conformidade. 

 

A Ticket é uma fornecedora de vale-refeição que possui parceria apenas com restaurantes seguros e confiáveis.

 

Saiba mais: 6 dicas para manter a qualidade dos alimentos fornecidos

 

Conclusão

 

A segurança dos alimentos é uma preocupação crítica para qualquer negócio envolvido na preparação e no fornecimento de alimentos. 

 

Escolher como parceiras apenas empresas aderentes às boas práticas de segurança dos alimentos e que cumpram os padrões e regulamentações relevantes, é essencial para garantir a saúde e a confiança dos seus funcionários. 

 

Por isso, contar com um fornecedor de benefício de refeição comprometido com altos padrões de segurança alimentar é uma escolha estratégica para qualquer empresa.

 

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