Mulheres ocupando espaço no mercado de trabalho não é uma novidade. Não é de hoje que o papel de dona de casa já não é a única opção – mas a luta por reconhecimento e bom posicionamento no mundo dos negócios ainda é uma realidade feminina.
No Brasil, cada vez mais mulheres demonstram vontade de empreender, assumir cargos de liderança e ocupar lugares que, por muito tempo, foram considerados “masculinos”.
Falar de algo “para mulheres” ou “para homens” já não faz sentido: é de conhecimento geral que tanto mulheres quanto homens têm a capacidade de trabalhar em qualquer ramo.
Vamos falar um pouco mais sobre o empoderamento feminino e como ele influencia no empreendedorismo?
Criar um ambiente que proporcione as mesmas oportunidades de crescimento profissional para homens e mulheres é o que é definido pela ONU como empoderamento feminino. A ideia é que se torne cada vez mais natural ver líderes mulheres, tanto em empresas quanto na política.
A campanha para empoderar mulheres feita pela ONU pretende, com isso, terminar com o preconceito existente nas empresas, que ainda preferem colocar colaboradores homens nos cargos de liderança e, assim, impedem o avanço profissional de suas colaboradoras.
Além disso, uma mulher bem-sucedida em sua carreira é mais confiante e independente, tendo o poder de decisão sobre sua própria vida. Essa independência é uma maneira de lutar contra um dos maiores problemas que atingem mulheres no mundo todo: a violência doméstica.
Muitas pessoas se perguntam o porquê da mentalidade de empoderar mulheres no mercado de trabalho. Por que não empoderar todos os colaboradores? Por que não contratar pelo currículo e pelas competências, independente de gênero?
Em primeiro lugar, porque a diversidade no ambiente de trabalho é uma das chaves para fazer a empresa crescer. Pessoas diferentes – de gêneros, etnias e classes sociais – trazem multiplicidade de ideias, projetos e resultados. Uma empresa com funcionários diversos tem maior possibilidade de pensar em soluções e se destacar no mundo dos negócios
Em segundo lugar porque, em um quadro geral, mulheres têm mais escolaridade que os homens. No Brasil, elas já são 60% dos graduados no Ensino Superior. Em um cenário em que falta mão de obra qualificada, valorizar o trabalho feminino é a melhor saída.
Cada vez mais mulheres têm virado empreendedoras. Enquanto no universo corporativo elas ainda recebem salários menores do que os homens – até 17% a menos do que colegas com o mesmo nível de instrução –, no empreendedorismo elas enxergam a oportunidade de protagonizar suas próprias histórias e alcançar seus objetivos profissionais e pessoais.
De acordo com a última pesquisa realizada pelo Sebrae, a variação percentual entre empreendedores iniciais – que têm suas empresas por até 42 meses – homens e mulheres está em pé de igualdade. No Brasil, 20,3% das mulheres no mercado são empreendedoras.
No universo das franquias, uma pesquisa do Portal Sua Franquia constatou um aumento de 66% de mulheres buscando por esse investimento entre 2015 e 2016. No mesmo período, a porcentagem de homens interessados aumentou apenas 14%.
Ou seja: a mulher está ampliando seu lugar no mercado de trabalho, provando que pode ser tão – ou mais – preparada quanto os homens para estar em cargos de chefia, abrir seu próprio negócio e aproveitar todas as oportunidades que encontra.
O empoderamento feminino é bom para as mulheres, que criam suas histórias com independência e confiança; e para o mercado de trabalho, que cresce com o incentivo de um cenário diverso e mão de obra qualificada.
Mulheres poderosas também empoderam o ambiente em que vivem, crescem e trabalham, criando um mundo melhor e cada vez mais igualitário!
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