“Não estamos vivendo uma era de mudanças; vivemos uma mudança de era”, já disse uma vez, o fundador da Wired, Chris Anderson. Muito pertinente ao contexto que a liderança corporativa vive. Líderes precisam se adaptar. Regra número um e baliza desse texto. Tudo acontece a todo momento, simultaneamente. Quem não acompanha a velocidade de transformação com a qual o mundo está passando, certamente não se manterá no páreo competitivo.
Gerir a máquina que monta a estratégia para essa nova realidade de mundo pode ser um desafio e tanto. São Paulo da década de 1950 era abarrotada de sítios e mato. Mesmo com o movimento operário, a cidade cresce de lá para cá. É pouquíssimo tempo de amostragem, pouquíssimo tempo de história, mas tanta evolução.
Não se faz mais planos de negócios para os cinco anos. Se faz para o próximo trimestre, para o próximo semestre. Tudo muda muito rápido. Confira porque líderes precisam se adaptar:
De nada adianta você ter todas as competências do mundo, se você não se faz compreendido. Você pode falar e falar, mas se você não se fazer compreendido, nada vai para frente. As pessoas não irão entender e o resto do processo simplesmente é um desperdício. Todo elo de qualquer relação é a comunicação. Comunicação clara e sincera. Se fazer compreendido e fazer com que as pessoas sejam compreendidas.
Se comunicar claramente é estimular que todos deem seu melhor e estejam de acordo que cada um pode contar com o comprometimento do outro no mesmo nível. E tudo começa pelo líder, que tem na sua posição, o poder de inspirar através do exemplo. De mostrar, como figura central do processo, como as coisas podem ser mais legais.
Se a tecnologia é exponencial e as coisas podem mudar na velocidade de um clique, você precisa ter um vasto entendimento de como anda o seu mercado e das competências necessárias para trabalhar em alto nível. Mais do que isso: das tendências do que vem por aí e um assertivo benchmarking transversal, entendendo também como funcionam empresas de outros mercados, que também podem concorrer com você indiretamente.
Não só você, enquanto líder, mas toda sua equipe. Quanto mais os colaboradores estiverem capacitados, melhores serão os resultados que eles podem gerar para os negócios. Então, incentivá-los com cursos e tudo que envolve o desenvolvimento pessoal e profissional, é uma ótima forma de proporcionar novas experiências e, assim, ser recompensado por isso.
Gerir o mecanismo operacional da empresa requer, em alguns momentos, dedicação para a elaboração mais cerebral da estratégia e, em outros momentos, mais foco no tático para aplicar ações planejadas na estratégia de melhoria. É um trabalhão equilibrar esses dois pratos. Você não pode se isolar nem em um, nem no outro. É um fluxo respeitado por um cronograma muito bem definido, que necessita que você precisa ser multidisciplinar, mas sobretudo efetivo.
Em tempos tão dinâmicos, você precisa aprender a ser canivete suíço, analisar oportunidades e entender perfeitamente o que está acontecendo no seu mercado, para caso haja qualquer tipo de movimento que conflite com o seu caminho, você tenha controle de remanejar o curso do barco. Toda argumentação passa por uma prova de valor. Em um cargo de liderança, não é só sobre a prova de valor de uma tarefa específica. É a prova em toda uma cadeia de valor. Será um desafio gigantesco para o líder que não souber ter uma visão 360º dos objetivos – e controle sobre eles.
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