Tempos exponenciais. Não é mais um crescimento linear, é totalmente variável e explosivo. Como então acompanhar essa velocidade imprevisível? Um líder precisa ser ágil. Para essa formação mais dinâmica, construiu-se um acrônimo, que descreve quatro características marcantes do contexto que estamos vivendo e que o ato de liderar precisa colocar em perspectiva: VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). Quais são, então, as competências de uma liderança corporativa ágil, inserida dentro desse cenário?
A liderança corporativa que está inserida dentro dessas novas regras consegue impactar a empresa e os colaboradores que a compõem, inclusive seu cliente. As competências necessárias, para lidar com volatilidade, com incertezas, com complexidade e com a ambiguidade, envolve por parte do líder muito repertório, caráter, atitudes e exemplos que refletem diretamente na cultura que a organização prega.
Para isso, dia após dia, a liderança precisa:
Tudo começa sobre como você inspira. Sobre a percepção que as pessoas têm de você. Você demandaria alguma coisa de alguém que você mesmo não faria? Se a resposta for sim, reveja o caminho. Dar exemplo é equivaler na cobrança um grau de exigência que você também cumpre. Estimular que todos deem seu melhor e estejam de acordo que cada um pode contar com o comprometimento do outro no mesmo nível. E tudo começa pelo líder, que tem na sua posição, o poder de inspirar através do exemplo. De mostrar, como figura central do processo, como as coisas podem ser mais legais.
Para dar o exemplo, você precisa ser e estar presente. O que mais existe no mercado são lideranças que caem de paraquedas exigindo coisa aqui e coisa acolá sem saber um terço da missa, de quem está no operacional do dia a dia. Ser e estar presente não é uma questão necessariamente física. Ainda mais depois desse 2020. Trabalhe remoto, mas faça questão de participar da rotina, de conversar com as pessoas do seu time.
Aqui é uma trilha de competências que se complementam. Você dá o exemplo, que é uma coisa que tem que ser essência de personalidade; é presente, um hábito que deve ser praticado com mais frequência na rotina; e você precisa se comunicar claramente. De nada adianta os dois primeiros, se você não se faz compreendido. Você pode falar e falar, mas se você não se fazer compreendido, de nada adianta. As pessoas não irão entender e o resto do processo simplesmente é um desperdício. Todo elo de qualquer relação é a comunicação. Comunicação clara e sincera.
A partir do momento que você cria um ambiente saudável de troca, você passa a perceber as particularidades de cada célula dentro do seu organismo. O contexto de cada pessoa que compõe o seu negócio, sua carga histórica, seus conflitos, suas necessidades e ambições. Você passa a ter que se adaptar perante a isso. São muitas as variáveis que versam uma empresa – e você precisa se adaptar! Ser flexível. São pessoas. E para além disso, existem os desafios de negócios, cada vez mais voláteis, incertos, complexos e ambíguos.
Sob um aspecto menos de gestão de pessoas e mais de planejamento estratégico de negócios, se a tecnologia é exponencial e as coisas podem mudar na velocidade como mudou todo setores como turismo e mobilidade urbana, você precisa ter um vasto entendimento de como anda o seu mercado. Mais do que isso: das tendências do que vem por aí e um assertivo benchmarking transversal, entendendo também como funcionam empresas de outros mercados, que também podem concorrer com você indiretamente.
Um campo de visão equilibrado é o conjunto de todas as habilidades mencionadas anteriormente. É onde você consegue equilibrar mais de um prato, sendo ágil e adaptativo. Ter esse controle sobre o que o seu negócio provoca e vocaliza, você passa a ter a convicção para articular e inspirar outras pessoas a alcançar os objetivos.
Ou solicite uma proposta comercial e entraremos em contato com você.