Liderança corporativa nunca foi um tema tão complexo de abordar. Existe um simples motivo para isso: o mundo mudou. As referências mudaram. O que é discutido mudou. A tecnologia é cada vez mais exponencial e não funciona mais como uma extensão do braço humano, mas como algo cerebral. Ainda nesse contexto, liderança corporativa e análise de dados nunca foi tão importante.
Os negócios, talvez em sua essência, ainda sejam os mesmos, é verdade: atender com excelência clientes, que procuram soluções para sanar dores que possuem em comum. O que mudou é como isso é entregue e consumido.
Gerir a máquina que monta a estratégia para essa nova realidade de mundo pode ser um desafio e tanto. São Paulo da década de 1950 era abarrotada de sítios e mato. Mesmo com o movimento operário, não se servia comida na rua, porque essa era uma circunstância provida pela família. Comer na rua significava que tinha algo de errado dentro de casa.
De lá para cá, foram diversos momentos e figuras marcantes do movimento negro e feminista e transformações que começaram a equivaler, pelo menos, essa equação perante a justiça. Fora a emancipação dos subúrbios. A evolução social.
E tudo isso reflete no mercado, nas empresas e, principalmente, no fator chave que faz todo esse motor funcionar: as pessoas. Quando falamos sobre liderança corporativa, inserida nesse complexo contexto de transformações, capazes de mudar radicalmente hábitos de consumo e como o mercado reage em uma velocidade sem precedentes, espera-se, no mínimo, que esse novo líder precisa ser uma pessoa atualizada, flexível, com facilidade de enfrentar mudanças e, sobretudo, de ser camaleão, de se adaptar.
Para isso, é importante que o líder aprenda a necessidade de analisar resultados. De não navegar no escuro. Ter um GPS com cada ponto no mapa muito bem definido.
Se dissemos que existe todo esse novo contexto de mundo e nunca foi tão complexo gerir, para montar uma estratégia que te guie por todo esse processo, você precisa aprender como mensurar resultados e analisar constantemente os intempéries que podem aparecer pelo meio do trajeto. Ter esse controle garante que você esteja munido de dados para quaisquer decisões que precisam ser tomadas.
Para toda meta existe um indicador para medi-la. Se você quer gerir estrategicamente o desempenho da sua equipe de marketing, por exemplo, você pode estabelecer, dentro do objetivo macro, que é trazer leads, o quão qualificados eles estão entrando. Para isso, você monta um formulário de entrada que cada membro da sua equipe precisa fazer com que o lead preencha. O pré-requisito é esse, porque ele já vai entrar com informações o suficiente para você repassar o contato quente para a equipe de vendas.
Você estabelece uma estratégia, foca nos indicadores e o processo natural que segue é monitorar. Só assim você terá uma ideia sobre o progresso, de entender se tudo está indo como o planejado ou se tomou um outro caminho. Monitorar é sobre acertos e erros e entender como você pode entrar com ações preditivas.
Você tem em suas mãos dados um processo muito bem avaliado – o que está travando o fluxo de trabalho, o que é falha e precisa ser corrigido – e você consegue prever e aplicar soluções preditivas, sempre com foco na solução do problema.
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