Literalmente, o que significa investimento? No Google, rapidamente, aparece que é a aplicação de recursos, tempo e esforço, a fim de se obter algo. Partindo então desse pressuposto, investimento é ação e reação. Cultivar para colher.
Um equipamento que garanta o melhor desempenho do atleta. Em um ambiente de negócios, é a sua carta de vendas para pedir por quaisquer contrapartidas.
A empresa está crescendo, capital está sendo injetado, seus profissionais contam com a estabilidade, enxergam um futuro promissor. Com esse cenário, você pode chegar em cada um e exigir o seu máximo. Se você investe, você colhe.
E investir é um termo bem geral. Aqui falaremos de negócios. De planejamento, de captação e de expansão de investimentos financeiros. Mas saiba que investir é sempre aplicar recurso, tempo e esforço para ganhar algo em troca. Um aprendizado, uma nova habilidade.
Isso tem um nome: smart money. É investir em inteligência para além do dinheiro. Trabalhar com mentorias, com profissionais que costumam trazer forte experiência no mesmo mercado em que você atua, que contribuem com insights importantes sobre o seu modelo de negócio, que apresentam histórico de investimento na área e que possuem um forte networking para te inserir no mercado.
Investir é expandir. Mas essa é a ponta final de uma linha que varia como um coração acelerado. No meio disso existe todo um planejamento, existe você ter controle sobre o seu negócio e saber como comunicar esse controle, levando segurança, principalmente, na hora que entrar a conversa da captação.
É um processo que vamos destrinchar nesse material. Afinal, o que significa investimento e o que é preciso para captá-lo em sua empresa?
Partimos do pressuposto de que você precisa de um investimento para, no mínimo, equalizar a conta, ou mais, para crescer. Como então mensurar o quanto você precisa de investimento e como fazer com que alguém embarque nessa com você?
A resposta é simples e é a primeira regra sobre o que significa investimento no seu negócio e como captar: conheça toda a estrutura financeira da sua empresa. Tenha controle de tudo. Uma visão 360º sobre tudo que entra e sobre tudo que sai.
Se você não souber o que você tem dentro de casa, como você vai pedir por algo fora? Além disso, antes do que só começar a mexer com dinheiro e números, você tem que saber gerir esse dinheiro e esses números.
Gerir suas finanças é gerir seus recursos e, principalmente, como melhor utilizá-los e multiplicá-los. O papo de crescer só entra na conta a partir do momento que você aprende a manter um padrão de qualidade, replicá-lo e otimizá-lo. O objetivo é que tudo seja sempre mais enxuto, com a maior eficiência possível. Muitos pecam nisso? Muitos pecam nisso. Mas quem acerta a mão, tem o controle financeiro trabalhando para a saúde do seu negócio.
O responsável por essa área tem que fazer planejamento, análise de resultado, gestão de cobrança, controle de fluxo de caixa, contas a receber e a pagar. Fora quando projeta análises de investimentos e captação de recursos.
É bastante coisa. Mas essa é a única carta de venda que pode dar segurança para alguém olhar para você e falar: “é uma ideia sólida, vou investir”.
A argumentação está feita em cima dessa seção. Mas separemos algumas linhas aqui para falar sobre benefícios concretos de você executar um planejamento financeiro e ter em suas mãos a arma mais estratégica na hora de captar recursos.
Para além do controle financeiro, aqui você tem que ter uma visão macro de negócio. Fazer benchmarking, entender toda sua concorrência e onde você se enquadra perante a eles. Qual é a sua fatia do bolo. Você tem que saber exatamente como sua solução impacta o mercado e como o público a recebe, para ter a ideia geral de quem você é e quais são os caminhos que você está trilhando.
Essa é uma parte voltada mais para o planejamento estratégico. Definição de diretrizes, de guias. Trilhar esses caminhos é descer para o tático e o operacional da coisa. Mas só anda quem sabe andar. E isso já é construção de instinto básico, de identidade. Essa identidade precisa estar totalmente mapeada e você com uma visão 360º sobre o seu momento e onde você quer chegar.
Descer para o tático e para o operacional naturalmente significa implementar e acompanhar processos. Se o planejamento estratégico define diretrizes para serem aplicadas, aqui é o dever de que esses objetivos sejam alcançados. Tudo orientado a isso, mas sempre acompanhando processos, porque de nada adianta você implementar toda uma operação, deixar ela acontecer, para no final ver o resultado. E se der errado? Você vai lidar com o fato de que simplesmente deu errado?
Não. Você acompanha processos para detalhar os erros e os acertos e aplicar soluções preditivas e propositivas. Preditivas, de antecipar a falha, e propositiva, de agir em cima da correção. Não tem como deixar ao acaso e analisar depois. É um processo que se retroalimenta e você vai aprendendo com ele. Você vai mudando de percepções e se mantendo convicto em outras. É um caminho, que você acompanha a quilometragem, para não acabar em outro estado.
Acabamos de falar de acompanhar os processos. Entender métricas, mensurá-las e tomar decisões baseadas na identificação de gargalos e acertos. Medir o que está dando certo e medir o que está dando errado. Tudo chega para o momento em que você precisa parar, voltar para o planejamento estratégico macro, e ver se os resultados analisados são compatíveis com as diretrizes desenhadas.
Ou seja: eu tracei uma rota no GPS – estou dentro dela? Analisando resultados, você alinha as expectativas da empresa sobre sua estratégia para atingir saúde financeira, esclarecer o momento perante o mercado, variáveis que aconteceram no meio do caminho, otimizações e melhorias. Você tem em mãos um relatório completo de performance da estratégia traçada.
Determinada ação gerou tal reação. A gestão de cobrança encontrou um gargalo tecnológico, de automação. Ao contratar um software, você economiza e torna sua operação mais eficiente, impactando diretamente no controle de fluxo de caixa, o que já começa a entrar na carta de vendas para captar recursos.
Análise sempre.
Existem alguns passos que são mais universais e que você pode seguir para garantir o mínimo de controle sobre seu planejamento financeiro – e consequentemente sua capacidade de captar investimentos.
A seção anterior se referia mais a uma questão de processos que precisam ser pré-determinados, para que na hora que você desça para o tático, as coisas tenham o mínimo de coesão e ordem para andar em um certo nível de padrão e equilíbrio.
Dito isso, com a casa arrumada, se você planeja começar a pensar em investimentos, é preciso:
Sabe aquele papo de analisar o momento da sua empresa, saber quem você é e onde você quer chegar? Então, isso não pode ser feito na base do achismo, na base do termômetro. Se falamos de acompanhar processos e analisar resultados, também é preciso falar de indicadores e métricas que possam guiar sua projeção de captação.
Hoje vivemos um cenário muito volátil, exponencial, versátil, tudo que combina com velocidade e transformação. Suas estratégias precisam ser consistentes, mas elas também precisam ser flexíveis. Você precisa fazer simulações esperando que possa entrar um player novo e mudar como funciona todo o mecanismo do mercado. E como você gerenciaria uma crise diante disso, como você mostra a segurança que um investidor precisa na hora de colocar o seu dinheiro em um negócio.
Porque com o vento em popa, é fácil mostrar resultados. Nessas novas circunstâncias de negócios, você tem que estar preparado – e isso certamente se mostrará como um diferencial competitivo ao longo do tempo.
Além disso, existe a parte burocrática de uma transação, que envolve pesquisa, que envolve, de novo, simulação. Cada agente financeiro que você procura por investimento possui suas próprias exigências. Elas variam para cada um, envolvendo taxas, prazos e encargos. Captar investimento requer noção disso tudo.
Nesse momento de realizar simulações, o ponto de referência com o qual você compara as linhas de crédito é o Custo Efetivo Total (CET). Em outras palavras, ela representa basicamente o valor final da sua dívida. É de direito de qualquer um visualizar este valor final antes de fechar qualquer negócio. Por isso, ressaltamos a importância das simulações. Não tenha vergonha e saiba exatamente onde está se metendo. Se a instituição financeira se recusar a entregá-lo esse cálculo, já desconfie.
Você pode ser essa pessoa ou você pode ter que escolher alguém para assumir essa função. De uma forma ou de outra, a qualificação que exige esse trabalho é imensa, porque é um trabalho implacável. Você precisa estar preparado. Preparado para executar, tomar decisões, entender a empresa como um todo – e não de forma unilateral, setorizada -, captando como melhor enxugar e aplicar recursos. Sempre com o objetivo: crescer.
Gestão financeira mexe com recursos e todas as áreas precisam de recursos. As equipes precisam estar entrosadas para que exista um consenso de prioridade na hora investir. Todos pelo bem da empresa, mas precisa ter uma figura à frente para direcionar. Para executar, estar preparada para cuidar.
Chegamos até esse ponto! Na teoria, se você seguir a lógica que estamos construindo, a sua empresa precisa ter o controle total sobre seu balanço financeiro, parte de mercado, projeções, estratégias e oportunidades de negócios. É pré-requisito para você começar a barganhar no mundo dos investimentos.
Porque você finalmente entende o que significa investimento. Você olha para toda a estrutura que você montou, os processos que a compõem, o que é gargalo e o que você está mandando bem, relatórios sendo gerados constantemente sobre a eficiência dessa operação. Sinceramente. Você enxerga se vale a pena ou não investir.
Se vale aplicar recursos, tempo ou esforço, a fim de se obter algo. Uma possibilidade de expansão de equipe. Um novo feature para um software. Uma consultoria de gestão de metas e objetivos.
Se enxerga que sua empresa tem valor, porque você analisou, você passa a falar a mesma língua de quem é investidor. Ele está procurando uma oportunidade. Você tem nas suas mãos o que mostra que você é confiável o suficiente para ser aportado.
Tira um pouco a questão do pedestal. Independente de quem seja o investidor. O governo, instituições privadas, pessoas jurídicas, investidores-anjo. Toda essa galera. Eles não estão em vantagem por terem o dinheiro. Claro, no final a decisão que vai importar é a deles, mas a ideia aqui é você desmistificar como você trata essa questão.
Oferta e demanda. Garanta uma ótima demanda, que terá oferta. E o papo é esse mesmo, sempre em nível de troca e não de puramente negociação. Você sabe o valor do seu investimento e pode negociá-lo sem achismos e absurdos.
Para além desse controle, você tem que saber como verbalizá-lo, como comunicá-lo ao mundo. Como fazer uma carta de vendas. Como fazer um pitch. Quando alguém te abordar e perguntar o que você faz, você terá na ponta da língua. Esse é o objetivo.
Envolvimento total para além do discurso formatado. Saber discutir rumos e ideias. Falhar, mas corrigir a rota e aprender com o erro. E não enxergar isso como um retrocesso. Você precisa ter no cérebro o domínio do assunto que você empreende, trabalha.
São nos papos menos panfletários que saem as melhores discussões. Mas você precisa ter sua carta de vendas para a “Hora H”, para mostrar a que veio. Junto aos números, todos analisados previamente, como foi discutido, você está apto a uma troca justa e totalmente passível de captação de investimento.
Além das linhas de crédito fornecidas pelo governo, bastante acessíveis e normalmente procuradas por quem está começando um negócio aqui no Brasil (falaremos um pouquinho mais a frente), uma pequena digressão aqui para falar sobre o investidor-anjo.
Lembra que falamos sobre smart money? Investir em inteligência para além do dinheiro? Trabalhar com mentorias, com profissionais que costumam trazer forte experiência no mesmo mercado em que você atua, que contribuem com insights importantes sobre o seu modelo de negócio, que apresentam histórico de investimento na área e que possuem um forte networking para te inserir no mercado?
Então! É sobre isso. O investidor-anjo pode ser uma belíssima alternativa para quem está começando a expandir. O ticket médio de investimento dessa modalidade varia entre R$ 150 mil e R$ 1 milhão. Não são grandes aportes, mas necessários para dar escala. O grande valor, entretanto, está de fato nesse tal de smart money.
Se relacionar com investidores-anjo é naturalmente se envolver em um ambiente de troca de repertório e de aconselhamento que pode ser muito valioso nesse momento. Talvez mais até que o dinheiro. Ter alguém referência te mentorando pode te abrir perspectivas que você não imaginava para o seu negócio.
Inclusive mudar o modelo de negócio. Remodelar tudo. Mas seguir para uma oportunidade muito maior, enxergada com embasamento junto a um profissional que está ali para lhe guiar pelos melhores caminhos. Essa é a grande característica do investidor-anjo. Normalmente ele já foi um empreendedor. Ele conhece os caminhos.
Vale muito conferir esse trabalho – e o Brasil tem um fortíssimo cenário de investimento anjo, inclusive e principalmente, liderado por grandes mulheres.
O ticket médio do investidor-anjo é formatado e atende um determinado tipo de negócio. O governo possui diversos tipos de investimento, para diferentes tipos de enquadramentos de empresas, que são extremamente acessíveis. O problema é sempre a onerosidade de lidar com o governo, quando dentro do trâmite.
Mas para quem está começando e para quem quer um investidor, digamos que, razoavelmente seguro, cada agente financeiro possui uma regulamentação, uma restrição, que altera a oferta conforme o título comprado. Por isso varia tanto e vai dividindo de enquadramento em enquadramento.
Mais uma vez para registrar na memória: você precisa levar em consideração sempre os juros, o prazo, a análise desse crédito e as garantias. Se você seguir o recomendado e fazer as simulações, não tem muito erro.
É só se preparar para não cair em ciladas ou discursos tentadores. A carta de vendas também existe do outro lado. Do lado de quem quer investir, de quem o produto é investir.
Se você é um microempreendedor, que está pensando em abrir ou ampliar o seu negócio, o microcrédito é a opção ideal para você. Isso porque é uma das modalidades que é mais fácil de obter aprovação, além da isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Você pode captar até R$ 20 mil e as taxas de juros do microcrédito estão dentro das mais baixas do mercado de, no máximo, 4% ao mês.
O Microcrédito Produtivo Orientado Caixa é uma linha de crédito da Caixa Econômica Federal para pequenas empresas, oferecendo empréstimos de até R$ 15 mil. O valor oferecido reflete no seu objetivo: cobrir uma ferramenta essencial para o seu negócio crescer, tal qual um equipamento ou um software.
Esse modelo é para quem precisa de crédito para pagar as despesas do dia a dia – por isso o nome: capital de giro. No Brasil, a alta taxa de negócios que fecham as portas nos primeiros anos de funcionamento é absurda, principalmente pela falta de capital para honrar com as despesas básicas do negócio. Esse tipo de crédito é interessante diante desse contexto, em demandas de curto prazo, para fazer a máquina girar.
O nome é autoexplicativo: você oferece um bem como garantia pelo empréstimo. Os mais comuns são deixar como essa garantia um veículo ou um imóvel. Como você garante algo em troca, a inadimplência nessa modalidade de crédito diminui. Consequentemente, os juros são mais baixos e existem maiores prazos para pagamento.
Peer to Peer, ou P2, significa de usuário para usuário. Mas não é de qualquer pessoa para qualquer pessoa. Essa modalidade junta quem está precisando de crédito a investidores, normalmente através de plataformas digitais específicas. Ou seja, se você é um investidor – físico ou jurídico -, você pode emprestar dinheiro para uma empresa, sem mediações de agentes financeiros.
Antecipação de recebíveis tem seu significado no próprio nome: sua empresa recebe os lucros futuros de forma antecipada. Nessa modalidade, os pagamentos futuros são a garantia e é normalmente acionado por negócios que ainda não possuem capital de giro. Mas ponto de atenção: é um crédito de curto prazo, para cobrir despesas momentâneas, já que ele pode embolar toda a operação e prejudicar o fluxo de caixa. Como possui uma garantia, os juros são mais baixos e o crédito é acessível.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) possui linhas de créditos bem atraentes para micro e pequenos negócios. Isso porque, além de oferecer um financiamento de até R$ 500 mil, possui juros baixos e um cartão de crédito para compra de bens de produção com fornecedores conveniados.
Existem duas perspectivas que precisam ser analisadas aqui: a que você precisa de um investimento para sustentar sua operação e a que você precisa de um investimento para expandir.
Na primeira ocasião, as causas e os efeitos significam manter o seu negócio vivo. Você tem uma estrutura, que precisa de uma injeção de caixa para ser mantida. Na segunda ocasião, você tem essa estrutura bem organizada e você está apto a dar o próximo passo: expansão.
Para a primeira, não tem muito por onde fugir. É arranjar meios de fazer a coisa acontecer. Lembra de como botar em prática o planejamento financeiro para captar investimentos? Estar preparado para executar? Para ir para a guerrilha? É exatamente sobre isso. Você precisa prosperar – e se um investimento está na sua estratégia para o objetivo prosperar se concretizar, corra atrás disso.
Para a segunda, as causas e efeitos são mais complexos e envolvem estratégia de negócio. Por exemplo: eu quero receber um aporte de R$ 150 mil para melhorar as instalações do meu armazém e, assim, tornar meu sistema de logística mais eficiente. Você tem um objetivo – e você precisa provar que esse dinheiro vai voltar com o crescimento do seu negócio.
Você terá todo o embasamento nas suas mãos. Aqui tem um relatório retroativo do último semestre referente à produtividade do meu armazém sob essas circunstâncias de infraestrutura. Fiz pesquisas e simulações de mercado e entendi que alguns concorrentes e até outros players de outros segmentos usam determinados equipamentos para otimizar a localização de produtos no armazém. Meu faturamento é x. Minha projeção para o próximo ano é y.
É mais lógico vender que você precisa desse dinheiro, certo?
A Federação Brasileira dos Bancos e o Sebrae fizeram um levantamento que mostrou que a maior razão pela qual um crédito é recusado por uma instituição financeira é a falta de garantias por quem solicita.
Comprova tudo que estamos tentando dizer até agora. Captar um investimento não depende só de preparo, é claro. Mas estar preparado é uma obrigação de quem quer estar no controle da negociação.
Você precisa estar com a documentação da empresa em dia. Você precisa estar com todos os dados separados na nuvem, em um pen drive, em um e-mail acessível. Você precisa ter um maquinário bom o suficiente para não te deixar na mão nessas horas. Morda nos detalhes: demonstrativos, relatórios financeiros, tudo. Não deixe nada faltar.
Mostre profissionalismo. Que você mensura as coisas, que você possui uma gestão de processos consistente.
Uma coisa precisa ficar clara: gestão de processos envolve todas as áreas da sua empresa. Justamente por isso é importante na hora de conseguir um investimento. Dominar as áreas e ter uma visão 360º do negócio só tende a agregar ao papo e mostrar como você entende como é planejar, executar e monitorar as atividades que compõem sua operação. Que você olha de perto.
E justamente por isso, sabe onde estão suas falhas e onde precisa de ajuda. Para onde a ajuda será destinada. Não são escolhas nas cartas. Você investe primeiro em um setor estratégico.
Com isso, você é capaz de reduzir custos, otimizar trabalho e aumentar a produtividade, por exemplo. O resultado é sempre uma maior eficiência nas suas operações, exatamente o que um investidor espera.
Outra coisa que um investidor espera que você tenha dentro da sua gestão de processos é competitividade. Em nível estratégico e operacional. Processos otimizados resultam em uma cadeia produtiva bem mapeada e mais assertiva, o que garante maior saúde financeira e, consequentemente, maior capacidade de alocar seus ativos para crescer e se manter competitivo.
Consequentemente, eliminar gastos desnecessários está intimamente ligado à manter-se competitivo. Recursos são o equity da sua empresa, o que faz ela funcionar. Se você não está utilizando-os corretamente, você está gastando de forma errada – e perdendo dinheiro. Se você padroniza seus processos e evita o mau uso de seus recursos, ganha em produtividade.
Por fim, otimizar significa reduzir o que é desnecessário e abrir tempo para o que pode ser melhorado. Você ganha tempo. Você ganha espaço para melhorar.
Todo esse guia te prepara para você conseguir desviar de quaisquer balas que vierem em sua direção. É o objetivo dele. Montar uma estratégia e noção básica do que você precisa para entender o que é investimento e o que é preciso para captar.
Munido de todo o controle sobre o que tange a sua jurisdição, sobre o que está no seu comando, que você tem poder de interpretar, você tem defesa para ser analisado por diversos critérios de avaliação. E eles irão acontecer.
Todos os agentes financeiros fazem uma profunda análise do seu negócio para ver se ele é sólido o suficiente para devolver o dinheiro que foi investido. O critério utilizado? Quantitativo ou qualitativo? Varia. Desempenho pessoal enquanto líder? Resultadista? Realmente varia muito de alinhamento estratégico de negócio com seu investidor. O que é esperado de quem te empresta o dinheiro e o que é esperado de quem devolve o dinheiro.
Voltamos à definição inicial: aplicação de recursos, tempo e esforço, a fim de se obter algo.
O obter algo pode ser qualquer coisa no mundo dos negócios. Mas para obter algo, você precisa de recursos. E para ter esses recursos, passando por uma série de coisas, como gestão financeira, gestão de processos e uma carta de vendas bem embutida e natural no seu discurso, você precisa entender qual é o seu momento e quais são seus objetivos.
Tendo isso em mente – e com um modelo bem visual da estrutura organizacional do seu negócio, fica mais fácil equivaler a conversa com a pessoa que quer te vender um produto de investimento ou a pessoa que está interessada na sua solução e que quer participar como estratégia de diversificação de patrimônio.
O importante é que você aplique tempo e esforço, principalmente, para ficar perto de gente que te agregue. Talvez essa seja a maior dica para começar a captar investimento. Tem que estar cercado de gente que floresça criatividade e possibilidade de crescimento. Tem que prospectar, tem que conversar, tem que dar a cara para bater.
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