Saber como funciona a estrutura interna de uma organização é fundamental para o bom andamento dos processos, para a resolução de problemas e tomadas de decisões. Por isso, o organograma vertical é essencial nas organizações.
Ele surgiu em 1855, quando Daniel McCallum, superintendente geral ferroviário, projetou o primeiro organograma funcional. Mas esse nome levou mais de 50 anos para se tornar comum no ambiente corporativo.
Por isso, neste artigo vamos mostrar o que essa ferramenta faz, quais as vantagens de usar, as diferenças em relação ao organograma horizontal e qual o seu objetivo. Continue lendo para entender mais!
De modo geral, podemos dizer que um organograma vertical é uma representação gráfica de determinados aspectos da estrutura formal da organização.
Ele mostra os níveis hierárquicos, desde os cargos mais relacionados à alta cúpula da empresa, como a presidência e vice-presidência, até os mais operacionais, como os encarregados e assistentes.
Este é um recurso particularmente inteligente e eficiente dentro da organização, pois o nosso cérebro tem facilidade de processar a guardar imagens, facilitando a memorização das hierarquias e estruturas da empresa.
O organograma vertical tem a propriedade de mostrar o caráter formal da organização, ou seja, apenas suas relações formais, previstas nos estatutos, regulamentos, instruções, ordens, memorandos e outras comunicações oficiais a respeito das funções nas organizações.
No entanto, ele não é capaz de descrever as relações informais, que evoluem de forma orgânica e paralela à comunicação formal da empresa. E evoluem de tal forma que os líderes desses grupos podem limitar a autoridade formal delegada.
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Ele é criado, basicamente, com duas partes interligadas – linhas e retângulos, onde as primeiras se referem ao fluxo de autoridade organizacional e os últimos, os cargos de cada indivíduo.
Dessa forma, o organograma vertical é como se fosse uma foto da hierarquia e da atividade da empresa, mostrando quem é subordinado a quem e permitindo visualizar a departamentalização.
No dia a dia, pode ocorrer uma confusão entre o organograma vertical e o fluxo de comunicações entre as pessoas na empresa. Pode ser frequente também, usar o organograma para fazer esquemas de níveis de carreira e descrição de funções.
Mas essa prática não é, em si, um erro, pois cada organograma obedecerá às normas de cada instituição. Em contrapartida, esses acréscimos podem diminuir a clareza da ferramenta.
Por fim, para criar um organograma, é necessário definir alguns parâmetros dentro da organização, como:
O organograma vertical pode ser usado por todos os funcionários da empresa e pode revelar:
E nós sabemos que é importante para uma empresa manter a organização e a hierarquia, tanto para as relações internas quanto as externas. Pois a desorganização influencia negativamente a produtividade e a lucratividade da organização.
E a falta de organização acontece quando não existe clareza sobre os cargos, principalmente se a empresa for muito grande, o que gera confusão entre os colaboradores, principalmente quando é preciso saber a quem recorrer para resolver um problema.
O organograma vertical pode ser um elemento de apoio para a estrutura da empresa, mostrando as funções de cada um e a quem respondem na escala hierárquica, evitando problemas.
Na hora de motivar as equipes ele também pode ser um aliado, ajudando a tornar os processos internos e externos mais eficientes e fornecendo ao funcionário uma dimensão visual sobre suas possibilidades de crescimento na empresa.
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Basicamente, existem dois tipos de estruturas nas organizações, as verticais e horizontais. Elas têm como função estabelecer as funções de cada trabalhador dentro da empresa.
Dessa forma, o tipo de estrutura gráfica usada para representar as atribuições dentro da empresa, está ligada à organização da liderança e a cultura da organização, tendo por finalidade definir todos os processos, hierarquias e departamentos.
O organograma vertical tem como características:
Já o organograma horizontal, tem características bem distintas do anterior:
Entre as diferenças, podemos dizer que o modelo organizacional representado pelo organograma horizontal é mais atrativo e moderno, trazendo diversas vantagens.
Esse modelo de trabalho horizontalizado promove mais satisfação no trabalho, dá mais motivação aos funcionários, que se sentem parte da organização e se tornam mais engajados por ter mais independência e autonomia na realização de tarefas.
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Esse tipo de trabalho também permite uma comunicação mais aberta entre os membros da equipe, promovendo maior cooperação entre o grupo, tornando o modelo de trabalho mais prático.
Aqui o processo é mais ágil, com menos burocracias, onde as decisões são tomadas de forma mais independente da alta cúpula da organização e com mais agilidade, além do aprendizado constante.
Outro ponto interessante desse modelo de gestão é que ele incentiva uma mentalidade onde sucessos e fracassos são coletivos e não individuais, o que elimina a rivalidade e promove a cooperação, além da inovação, cultivando as ideias.
Podemos dizer que essa estrutura é ótima para adaptação a novos projetos. Pois a cultura desse tipo de organização é mais criativa, tem mais proximidade com o cliente e promove a colaboração entre as equipes. É um ótimo modelo para PMEs e startups.
Em contrapartida, a estrutura vertical ou tradicional permite que o ambiente seja mais eficiente e produtivo quando as tarefas são repetitivas, pois ele preza pelo controle de cada parte do processo.
Isso acontece porque os cargos que possuem maior responsabilidade na hierarquia são os responsáveis pela supervisão. Isso é importante para saber como coordenar tarefas, estratégias e ter diferentes linhas de ação.
Uma característica interessante é que os gestores nesse modelo de negócios são os responsáveis pela promoção interna dos funcionários. Mas para dar certo, cada departamento precisa ser independente e sem sobreposição com outras áreas.
Esse modelo de gerenciamento é ideal para grandes corporações, que precisam concentrar tomadas de decisões em diferentes frentes de trabalho e quando o modelo do negócio se baseia em resultados a curto e médio prazo.
Por fim, a estrutura verticalizada de gestão é menos ágil em sua comunicação, devido ao apego à hierarquia, o que também dificulta as mudanças.
Por serem diferentes e aplicadas a modelos de negócios distintos, cabe a cada organização escolher o seu organograma. Mas a tendência é que cada vez mais as empresas adotem características da gestão horizontal.
Isso porque ela oferece muitas vantagens, como uma maior agilidade e flexibilidade. Por isso, as empresas que querem continuar no mercado, precisam se ajustar às mudanças e se adaptar ao contexto atual.
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Não é raro que algumas empresas passem por problemas em seus processos, o que pode ser resultado de falta de alinhamento entre as equipes ou colaboradores, que não sabem muito bem a quem devem se reportar.
Isso impacta diretamente na comunicação interna e no rendimento do trabalho, mas pode ser facilmente resolvido com um organograma vertical.
Ele vai ajudar a esclarecer as hierarquias e funções de cada um, tornando a estrutura da empresa mais clara para todos os times. Além disso, podemos citar outros tipos de benefícios dessa ferramenta, como:
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Para dar um exemplo de como usar um organograma vertical, podemos imaginar uma empresa que fabrica sucos, refrigerantes e bebidas em geral, e que possui diferentes níveis de hierarquia, com inúmeros departamentos e funcionários.
Ela terá a diretoria geral no nível mais alto, com mais duas direções de apoio – secretariado e assessoria fiscal e contábil, no segundo.
Em um terceiro nível, teríamos os responsáveis pelos setores de compras, produção, vendas e RH, por exemplo. Pegando como exemplo o setor de compras, o próximo nível seria o departamento de faturamento, seguido pelo setor fiscal.
O organograma vertical irá variar de acordo com a estrutura da empresa, seu segmento, tamanho e, até mesmo departamentos.
Lembrando que um bom organograma deve ter algumas informações importantes, para que ele fique mais claro e funcional:
Por meio do organograma vertical é que a empresa vai oficializar a organização do seu negócio, definindo as relações hierárquicas dos setores, cargos e funções. Dessa forma, essa ferramenta serve para mostrar como funciona a organização.
Por meio dele a organização ainda pode encontrar gargalos nos processos e tomar decisões com base na visão holística da empresa. Além disso, ele também ajuda a facilitar a comunicação interna e aumentar a produtividade.
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